Setembro 19, 2024
Edital para seleção de diretores de escolas no RS é criticado por especialistas
 #Desporto

Edital para seleção de diretores de escolas no RS é criticado por especialistas #Desporto

Hot News

Na Comissão de Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, na terceira seção (17), ou Editorial nº 01/2024, que trata da escolha de diretores e vice-diretores da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul, durante os “Assuntos Gerais”. Este documento preocupa os atuais dirigentes, principalmente pela imposição de prova seletiva obrigatória em curto espaço de tempo.

A primeira fase de seleção, de caráter obrigatório, envolve a participação e conclusão do Curso Preparatório para Gestão Estudantil, com duração de 60 horas. A lotação, com cinco formulários, está disponível no Portal Educação do RS, até o horário da inscrição no dia 27 de setembro. Para obter o certificado, o candidato deverá responder às questões preliminares da prova, que acontecerá no dia 13 de outubro. A aprovação será composta por 60 questões objetivas e três testes por caso, sendo necessária a aprovação mínima de 60% de aprovação. Os conhecimentos exigidos na Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar, além de interpretação de texto e uso de linguagem.

Segundo a deputada Sofia Cavedon, presidente da Comissão, mais de 140 diretores de escolas, especialistas em educação – como o político do ensino médio da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grando do Sul (UFRGS), Mariângela Bairros – e sindicalistas avaliaram ou editaram em forma negativa. Para Cavedon, o documento “é uma continuação do projeto de privatização e gestão autoritária do governo Leite […]. Somos contra o rodízio dela que fez essa seleção antes da eleição dos diretores”, afirmou.

O deputado também está triste com o agravamento do gesto democrático. Tal como mencionado na Comissão, esta preocupação foi agora levantada e mais longe do calendário escolar, bem como das eleições. “O governo impôs um calendário que, em três dias, exige leitura de extensa bibliografia, comprovação e apresentação de plano vinculado ao último trimestre do ano. Isso afeta a escolaridade e pode comprometer a seleção que é feita em dezembro. Tenho medo de não ter o tempo necessário e ter pouca participação”, disse Cavedon.

À reportagem do Em21presidente do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), Helenir Aguiar Schürer, destaca que o sindicato tem recebido questionamentos de professores e funcionários habilitados a concorrer à diretoria. No relatório do Curso Preparatório para Gestão Estudantil, há críticas sobre o mesmo. “Muitos diretores estão enfrentando dificuldades, principalmente os das escolas que são afetados pela queimação na pele. Para além das suas responsabilidades normais como directores, eles também lideram a reconstrução de escolas, que mais uma vez é impossível de apoiar ou conduzir de forma adequada. Nos sentimos preconceituosos na relação com quem quer apenas competir, sem o mesmo compromisso do gesto educativo”, comunica Schürer.

O presidente afirmou que o tema será debatido no Conselho Geral da Cpers, que se pronunciará nesta quinta (19), onde será definido conforme orientação da categoria. “Conhecemos os limites legais e não queremos criar falsas expectativas, mas o que podemos fazer é garantir que todos os diretores que estão atualmente nas escolas tenham condições iguais de competir”, disse.

Diretores, fiscais e sindicalistas solicitam o cancelamento do editorial ou, no mínimo, o cancelamento da prova. Nas suas palavras durante a reunião da Comissão de Educação, Mariângela Bairros concordou que o projeto promoverá o desenvolvimento da gestão democrática nas escolas da esfera pública. Isso também elimina a falta de transparência no processo de edição e provas. De acordo com a pergunta, não está claro quais são as entidades envolvidas e o processo é extremamente burocrático, técnico e confuso e acabará por levar a orientações dos diretores.

Mariângela informa que você precisa acessar o primeiro módulo do curso preparatório que é ministrado pela Secretaria Estadual de Educação e pela Secretaria do Unibanco. Por isso, na UFRGS, o curso de formação em gestão já dura mais de 10 anos e toda a expertise no tema, deve ser uma entidade convocada pelo governo do Estado para tratar do tema, e não CEOs de bancos privados, como é o caso dos cursos oferecidos aos gestores das escolas jovens. O pescador criticou ainda o fato de o editor ter pedido que o candidato marcasse três opções de escola em que seria diretor, como se não fosse necessário a carga, ou compromisso com a comunidade escolar.

Nas críticas à postura do atual executivo diante das mudanças, Cavedon aponta que “o governo está minando o processo, desrespeitando as comunidades escolares e contribuindo para a fuga da gestão democrática”.

Observe que a Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (Seduc) se pronunciou. “A partir da promulgação da Gestão Democrática do Estado das Escolas Públicas, aprovada pela Assembleia Legislativa em 2023, passarão pelo processo os procedimentos de escolarização das equipas gestoras. Estes são necessários para atualizar o ano anterior, de 1995, e atender às exigências do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e do Valor da Educação Profissional (Fundeb). Para receber medidas de complementação do governo federal relativas aos valores mínimos para alguns, estados e municípios especificam os critérios de mérito e consideração da oferta dos gestores escolares”, declarou.

Siga-nos nas redes sociais:

Hotnews.pt |
Facebook |
Instagram |

#hotnews #Portugal #Desporto #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *