Setembro 19, 2024
As queimadas começam com mentiras, e o preço é alto

As queimadas começam com mentiras, e o preço é alto

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A desinformação climática serve a interesses de grupos de setores-chave, com poder econômico e político, capazes de atrasar e atrapalhar políticas públicas nas áreas de transição energética (mais de 80% das emissões de gases de efeito estufa são resultado da queima de combustíveis fósseis, especialmente o petróleo); e a agropecuária, que puxa o ranking de emissões no Brasil.

A engrenagem de mentiras trabalha pelo obituário do clima. Há alguns anos, quando começamos a mostrar o custo alto da desinformação sobre clima, meio ambiente e discurso de ódio no Brasil, não havia sensação de urgência coletiva. Também pudera: enfrentávamos ataques aos STF e às campanhas de vacinação em um governo que desprezava a ciência e os pilares democráticos. Acontece que o clima é a batalha que muitos não podem perder, como contamos, todos os dias, no Mentira Tem Preço.

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Imagem: Reprodução

Quarta lição: é fácil ganhar dinheiro mentindo sobre mudanças climáticas ou criar anúncios para espalhar greenwashing, ou seja, ações que parecem amigáveis ao meio ambiente, mas na verdade apenas vestem essa roupagem de sustentáveis. É como atropelar propositalmente uma pessoa e sair ileso, pronto para a próxima. Sem culpa, regra nem responsabilização. Por que? Porque mudar não interessa às plataformas. É tão grave que a União Europeia, mais avançada no debate sobre responsabilização das plataformas, inclui a desinformação como ameaça em um relatório sobre mudanças climáticas e direitos humanos.

É perverso saber que nossas curtidas e compartilhamentos viram influência e dinheiro para quem trabalha contra o clima.

Por isso, meu convite aqui é tentar conectar as informações, porque já sentiu o impacto das mudanças climáticas. Alcança saúde e educação, com escolas fechadas e hospitais e UBSs lotadas em razão da fumaça e do tempo seco; a economia, com desaceleração que vai da perda total de safras até porta do comércio inundado na enchente ou do pescador sem rio, literalmente, para trabalhar.

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