Setembro 9, 2024
Bebê sequestrada por médica em Uberlândia (MG) é encontrada em Goiás

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Criança é encaminhada para unidade de saúde

As informações do resgate foram compartilhadas pela delegada da Polícia Civil, Lia Valechi pelas redes sociais nesta quarta-feira, e segundo ela, a criança foi encaminhada para uma unidade de saúde e passa por avaliação.

Informações do resgate foram compartilhadas pela delegada da Polícia Civil, Lia Valechi pelas redes sociais nesta quarta-feira. — Foto: Reprodução
Informações do resgate foram compartilhadas pela delegada da Polícia Civil, Lia Valechi pelas redes sociais nesta quarta-feira. — Foto: Reprodução

Mulher disse aos pais que levaria bebê para ser alimentado

A mulher, trajando jaleco branco, touca, máscara, luvas pretas, óculos de grau, mochila amarela e crachá falso, entrou no hospital por volta das 23h23, alegando que cobriria o turno de uma funcionária ausente.

Ela disse à mãe que levaria o bebê para se alimentar no copinho, já que o leite materno não tinha descido. Por conta da demora, o pai foi atrás da menina e descobriu que ela já não estava mais no hospital.

Bebê sequestrada por falsa médica em Uberlândia é encontrada em Goiás

Bebê sequestrada por falsa médica em Uberlândia é encontrada em Goiás

A equipe de segurança, acionada após desconfianças de funcionários e da própria família, encontrou a mulher em um banheiro. Ela alegou que sua presença não era mais necessária e saiu às 23h54, levando a bebê. Após constatar o sumiço da criança, a equipe revisou imagens de segurança e encontrou registros da autora entrando em um veículo vermelho.

Recém-nascida é levada por falsa pediatra em hospital de Uberlândia (MG) — Foto: Reprodução vídeo
Recém-nascida é levada por falsa pediatra em hospital de Uberlândia (MG) — Foto: Reprodução vídeo

Em nota enviada ao GLOBO, o HC-UFU afirmou que poucos instantes após o fato, a equipe do hospital acionou a Polícia Militar de Uberlândia e cedeu as imagens das câmeras de segurança requisitadas pela corporação.

“O HC já iniciou apuração interna de todas as circunstâncias do caso e está colaborando com as investigações. A instituição está à inteira disposição das autoridades e da família para a breve solução do caso.” diz a nota.

Em nota enviada ao GLOBO, o Conselho Federal de Medicina não quis comentar a situação, mas reiterou não compactuar com violências e abusos praticados por médicos e não médicos. Veja a nota na íntegra abaixo:

O Conselho Federal de Medicina (CFM) é uma instância de julgamento em grau de recurso. Com a finalidade de assegurar sua isenção, o CFM não comenta casos concretos. Denúncias e queixas relacionadas ao médico no exercício da profissão podem ser apresentadas no Conselho Regional de Medicina do estado onde ocorreram os fatos.

Claudia Soares Alves é médica neurologista — Foto: Reprodução
Claudia Soares Alves é médica neurologista — Foto: Reprodução

A partir daí, o CRM pode determinar a abertura de uma sindicância. Caso seja confirmada a irregularidade, é iniciado um processo ético-profissional, durante o qual são assegurados o direito à ampla defesa e ao contraditório. Após, o processo é julgado, sendo que, em caso de condenação, o acusado fica suscetível às penalidades previstas em lei.

O CFM reitera ainda ser contrário a qualquer tipo de violência ou abuso praticado por médicos e não médicos, entendendo que cabe às autoridades competentes a condução de investigações específicas para apurar responsabilidades na esfera cível e criminal.

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