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É Wankdorf, Taça dos Clubes Campeões Europeus, Young Boys e Aston Villa, mas também é terça-feira, às 18h45, em campo artificial. Esta é a história eterna e constantemente renovada das competições europeias de clubes, que esta semana lançam um novo formato nunca antes visto no futebol europeu, com uma liga única de 36 equipas e oito jogos para cada uma. Uma reforma, novamente, para cada vez mais partidas, receitas e garantias para as dezenas de equipes que controlam o ecossistema.
Em 1982, com oito jogos, o Aston Villa encontrava-se… na final da então chamada Taça dos Clubes Campeões Europeus. Uma eliminatória por país – o campeão –, sorteio completo, mata-mata com partidas de ida e volta. Em Roterdão, os “Villans” do Birmingham, apenas jogadores britânicos, venceram o Bayern Munique por 1-0, depois de eliminarem Valur Reykjavik, Dínamo Berlim, Dínamo Kiev e Anderlecht. Foi assim desde 1955 e até 1991. Desde a transição para a “Liga dos Campeões” em 1992, o formato foi reformulado em 1994, 1997, 1999 e 2003. Esta nova fórmula – uma superliga europeia que não diz nem o seu nome – marca uma verdadeira ruptura, mas faz parte de uma continuidade lógica.
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