Setembro 17, 2024
Isabel Perelló, nova presidente da CGPJ e do Supremo Tribunal Federal
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A juíza Isabel Perelló tornou-se esta terça-feira a nova presidente do Supremo Tribunal (TS) e do Conselho Geral da Magistratura (CGPJ), conforme acordado pelos membros do CGPJ numa sessão plenária realizada ‘in extremis’ após várias tentativas falhadas devido ao confronto entre os blocos progressistas e conservadores, segundo fontes consultadas pela Europa Press.

Foram necessárias cinco reuniões para que os 20 membros – dez progressistas e dez conservadores – que tomaram posse em julho passado concordassem com a nomeação do novo chefe do Judiciário. Dos sete candidatos iniciais, esta terça-feira destilaram finalmente as candidaturas de Ferrer e Perelló, para optar pelo segundo.

Perelló foi o orador do despacho pelo qual o Supremo Tribunal rejeitou há um ano o pedido do PSOE para rever os votos nulos das eleições gerais de 23 de julho na província de Madrid, considerando que “a mera diferença numérica nos resultados” argumentou que neste caso (1.200 votos) não era uma “base suficiente” para a revisão.

Isabel Perelló, nova presidente da CGPJ e do Supremo Tribunal FederalIsabel Perelló, nova presidente da CGPJ e do Supremo Tribunal Federal

Embora não seja um dos assuntos que habitualmente trata, Perelló fez parte da Sala de Férias em que caiu e que considerou que o PSOE não tinha fornecido “dados aritméticos ou cálculos estatísticos fiáveis” que permitissem verificar, “mesmo hipoteticamente”, a relevância da revisão dos votos no resultado final das eleições.

Atualmente é membro da Terceira Seção da Câmara Contencioso-Administrativa do TS, onde é responsável pelos recursos provenientes de órgãos reguladores como CNMV, CNMC ou Banco de Espanha, entre outros. Também trata de assuntos relacionados com o Conselho de Transparência, transportes, telecomunicações e subsídios.

Maioritariamente responsável pelas questões económicas, teve pouca visibilidade mediática durante os 15 anos em que esteve no Supremo Tribunal Federal, onde ingressou em 2009. Desde o seu acesso à carreira judicial, em 1985, passou por tribunais de primeira instância e de instrução em Mahón (Menorca), no Tribunal Provincial de Barcelona e nos tribunais superiores de justiça da Catalunha e da Andaluzia. Também passou pela Câmara Contencioso-Administrativa do Tribunal Nacional.

Além disso, foi advogada no Tribunal Constitucional entre 1993 e 2003 e no ano passado fez parte da lista que os deputados progressistas enviaram aos seus colegas conservadores para elegerem os dois candidatos da CGPJ ao TC.

Embora naquela ocasião não pudesse ser, agora Perelló, próximo da juíza e ministra da Defesa, Margarita Robles, e membro do Juezas y Jueces para la Democracia (JJpD), surgiu como o único candidato capaz de somar o apoio de ambos os blocos, prevalecendo sobre nomes como Pilar Teso ou Pablo Lucas – igualmente percebidos como moderados – ou a também progressista Ana Ferrer.

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