Setembro 12, 2024
Série A. Inter inicia defesa do título com ‘punção’ contra o Gênova
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O atual campeão empata contra a seleção genovesa.

Um pênalti nos acréscimos, convertido no rebote pelo brasileiro Junior Messias, deixou o Interque Eu saboreei o retorno colhido nos minutos finais após a dobradinha do francês Marcus Thuram, com mel nos lábios Génova (2-2) contra uma equipe compacta que encontrou recompensa após o grande jogo contra o principal candidato a ser campeão no final da temporada.

Sempre um rival difícil, e muito mais em casa, o Génova, embora sem as suas 2 grandes estrelas da temporada passada, o italiano Mateo Retegui (Atalanta) e o islandês Albert Guddmundson (Fiorentina), vendidos no mercado de verão, complicou muito o Inter na estreia da Série A, obrigando o campeão a se esforçar ao máximo para virar a partida antes de colocar o empate de volta na buzina, em um vaivém, principalmente no segundo tempo.

O Inter, dominador absoluto no primeiro tempo, embora com ritmo mais pesado do que estava acostumado na espetacular temporada passada, sofreu um revés inesperado que veio da maneira mais boba, com uma cadeia de erros defensivos que o colocou nas cordas no 20 minutos.

Uma falta lateral muito distante desencadeou uma jogada inesquecível em que Lautaro perdeu a batalha com sua dupla, que finalizou de cabeça na entrada da área. A bola, sob forte chuva, parecia sob controle de Sommer, que inexplicavelmente recuou e perdeu a noção da posição, fazendo com que a bola batesse na trave e permanecesse calma no coração da área.

Aí, o terceiro erro. Condicionados pela confiança no gol diante de uma bola simples, Acerbi e Bisseck ignoraram a marcação e permitiram que Vogliacco, o mais rápido de todos, finalizasse à vontade para abrir o placar.

Todo o domínio inicial deu em nada devido a uma jogada isolada da equipe de Gilardino, que embora bem plantada em todos os momentos, não criou problemas. O gol desencadeou então uma versão mais reconhecível do Inter. Mais leve, mais preciso, mais agressivo.

E numa delas o empate veio após diversas tentativas. Foi uma jogada de marca registrada. Bastoni e Darmian tentaram primeiro. Um centro lateral do primeiro ao segundo. Mas foram Barella e Thuram que acertaram em cheio. Uma assistência de primeira do italiano, uma cabeçada do francês que acertou na trave.

O Inter exibiu sua superioridade após o gol, mostrando uma grande reação do campeão que quase significou a reviravolta. Uma recuperação em alta de Bisseck, escolhido à frente de Pavard na defesa, terminou com o zagueiro na frente da área, filtrando para Dimarco, sempre jogador perigoso naquela área. O extremo canhoto fintou o remate, mas inventou um passe medido para Thuram, que não conseguiu rematar devido à intervenção de Baldej.

A princípio o árbitro indicou penalidade máxima, mas o VAR chamou o árbitro para rever a jogada, que foi anulada logo em seguida porque o jogador do Genoa tocou primeiro na bola.

Lautaro e Dimarco também fizeram na mesma jogada no final do primeiro ato após perda inexplicável de Aaron Martín dentro da área. O primeiro esbarrou no goleiro Gollini, enquanto o segundo finalizou à queima-roupa sem goleiro, mas Badelj meteu de cabeça in extremis para salvar o móvel.

A equipe de Simone Inzaghi perdeu estabilidade no meio-campo no segundo tempo e o Gênova foi crescendo com o passar dos minutos. Até a equipa local teve algumas oportunidades claras para se adiantar, mas o erro de Mesías e Sommer entre os postes impediu o golo.

Mas mesmo assim, o Inter ainda é o Inter. E ele criou oportunidades através do puro talento individual, da pura memória coletiva. Por puro impulso. E pela ótima gestão do elenco que permite a Inzaghi colocar Frattesi, que seria titular em qualquer outro time do campeonato, aos 66 minutos para que ele invente uma jogada pessoal e dê o gol para Thuram, que definiu com sutileza Vaselina para retomar o duelo aos 85 minutos.

Tudo com certo suspense, já que o assistente havia levantado a bandeira sinalizando impedimento. Seria o segundo gol anulado por impedimento contra o Milan, mas o impedimento semiautomático validou o gol.

O duelo parecia acabado. E o Inter saboreou a vitória. Mas um erro flagrante de Bisseck, que havia feito um bom jogo, permitiu ao Gênova empatar de pênalti. O zagueiro calculou mal e, na tentativa de afastar de cabeça, bateu com a mão na própria área. O Messias falhou. Mas o rebote caiu e ele marcou gol vazio. Então, na buzina, Genoa fez o campeão tropeçar no primeiro dia.

Ficha técnica

2 – Génova: Gollini; Vogliacco (Vásquez, m.60), Bani, De Winter; Zanoli (Sabelli, m.71), Frendrup, Badelj (Ekhator, m.86), Malinowski (Thorsby, m.71), Martin; Messias, Vitinha.

2 – Inter: Verão; Bisseck, Acerbi, Bastoni; Darmian (Dumfries, m.66), Barella, Calhanoglu (Taremi, m.75), Mkhitaryan (Frattesi, m.66), Dimarco (Carlos Augusto, m.75); Lautaro (Asllani, m.85) e Thuram.

Metas: 1-0, m.20: Vogliacco; 1-1, m.30: Thuram; 1-2, m.85: Thuram; 2-2, m.96: Messias.

Árbitro: E. Feliciani. Mostrou cartão amarelo para Gilardino (técnico, m.62), Gollini (m.63) do Gênova; e Mkhitaryan (m.16), Asllani (m.99) para o Inter.

incidências: jogo correspondente ao primeiro dia da Série A, disputado no estádio Luigi Ferraris, em Gênova (norte), diante de cerca de 36 mil espectadores.

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