Setembro 9, 2024
Venezuela: Freddy Superlano, um dos líderes do partido Vontade Popular, foi preso. Oposição diz ter provas de vitória eleitoral
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Um dos mais conhecidos rostos do partido Vontade Popular, Freddy Superlano, foi detido esta terça-feira, denunciou o partido na rede social X, alertanto para a “escalada repressiva” que se vive na Venezuela, onde milhares de pessoas se recusam a aceitar que o Presidente Nicolás Maduro tenha vencido as presidenciais de domingo de forma legal e legítima. Superlano é um conhecido político venezuelano, e, como parte da coligação Plataforma Unitária, que apresentou Edmundo González como alternativa a Maduro, tem sido uma das vozes mais assertivas a pedir nova contagem de votos.

“Estamos a denunciar ao país que há poucos minutos foi sequestrado o nosso coordenador político nacional, Freddy Superlano”, anunciou na rede social X o partido VP, que incluiu um vídeo na mensagem, que mostra o momento da detenção, em que o político parece estar a ser levado à força do seu carro. De acordo com a ONG Foro Penal, dedicada à defesa de presos políticos, as autoridades venezuelanas detiveram 135 pessoas ligadas à campanha da oposição em sete meses.

“Alertamos a comunidade internacional sobre uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática, que exigem pacificamente a publicação dos resultados eleitorais que dão ao nosso presidente eleito uma vitória esmagadora”, lê-se ainda, numa referência ao candidato a Presidente da Venezuela Edmundo Gutierrez, que a oposição garante ter sido o verdadeiro vencedor das presidenciais. Freddy Superlano pertence ao partido de um outro celebrado líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que também publicou o vídeo onde Superlano parece ser arrastado da sua própria viatura.

Durante todo o dia de ontem, segunda-feira, e também segundo várias notícias que estão a ser divulgadas esta terça-feira em meios de comunicação internacional, uma segunda contagem dos votos acabou por apresentar um resultado completamente diferente. A oposição diz que conseguiu obter 73,25% das atas eleitorais, e que Edmundo González tem, nestas atas, mais 3,5 milhões de votos do que Maduro.

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, e o seu candidato presidencial, rejeitam assim os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Graças ao trabalho dos nossos apoiantes, e de vários voluntários, conseguimos resgatar 73,2% dos registos de votação e por isso temos uma forma de provar a verdade”, disse Corina, cabelo mencionado “El País”. A vitória, segundo Machado é “inequívoca, irrefutável, matematicamente irreversível”. Nicolás Maduro tem “2.759.000 votos, e Edmundo González Urrutia, 6.275.000”, acrescentou.

Depois de os militares terem assegurado que permanecem do lado do Presidente, o ministro da Defesa da Venezuela disse que está em marcha “um golpe de Estado” no país e que os apoiantes de Maduro vão conseguir reverter esse golpe. “O Presidente Nicolás Maduro já se preparou para o deter. E com ele estão o povo e as instituições democráticas”, disse Vladimir Padrino López, citado pelo site de notícias local Globo Vision. “Não há quem possa com o povo e a força da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela”, acrescentou.

López acusou ainda o “imperialismo norte-americano” e o “fascismo” de estarem por trás deste “golpe de Estado”.

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