Setembro 20, 2024
“Forçado a assinar um documento para deixar o país”
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“Forçado a assinar um documento para deixar o país” #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Para deixar o país e iniciar seu exílio na Espanha, o líder da oposição da Venezuela Edmundo González Urrutia foi solicitado a assinar um documento contendo o compromisso de reconhecer a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais do final de julho. O próprio González Urrutia escreveu isso em uma nota divulgada nas horas em que circula a versão não assinada do documento. Uma declaração na qual ele conta “toda a verdade sobre o ocorrido”, lembrando que “o regime está fazendo tudo o que pode para que os venezuelanos percam a esperança”. O presidente do Parlamento Jorge Rodrígueze a vice-presidenta, sua irmã Delcy, compareceram à residência do embaixador espanhol em Caracas, para onde o opositor havia se mudado pouco antes. Em suas mãos, tinham um “documento que eu teria que assinar para poder deixar o país. Ou seja, ou eu assinava ou teria que arcar com as consequências”, diz a candidata presidencial. “Foram horas de intensa coerção, chantagem e pressão. Pensei que seria mais útil livre do que encarcerada e impedida de cumprir os compromissos assumidos com o povo soberano”, raciocinou González Urrutia.

O opositor recorda neste ponto que “um documento produzido sob coação é falho por nulidade absoluta”, dada a “grave” falta do pré-requisito “de consentimento” do signatário. “Como presidente eleito de milhões e milhões de venezuelanos que votaram pela mudança, pela democracia e pela paz, não me silenciarão. Nunca os trairei. Todos com quem falei até agora sabem disso. A comunidade internacional continua aumentando seu apoio à vontade soberana do povo”, assegurou González Urrutia, que realiza sua luta desde Madri. O que as autoridades venezuelanas “devem revelar são os registros de votação. A verdade está nos documentos que tentam esconder. Não silenciarão um país que já falou. Milhões de venezuelanos expressaram desejo de mudança e cumprirei esse compromisso”, concluiu.

A carta, cujo texto vazou online, contém um compromisso de González Urrutia de reconhecer o voto presidencial e, por respeito às instituições do país, a decisão da Suprema Corte ratificando a vitória de Maduro. Além disso, o candidato pareceu se comprometer a exercer um papel discreto uma vez no exterior, limitando suas intervenções públicas. Segundo a mídia, os irmãos Rodriguez disseram que era um documento confidencial e por isso não havia sido divulgado antes.

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