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O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, José Borrelldisse que neste domingo É “um dia triste para a democracia” devido à necessidade do candidato presidencial Edmundo González solicitar asilo político e buscar a proteção da Espanha, apesar da retumbante vitória que obteve nas eleições de 28 de julho, como demonstram os registros disponíveis.
“Hoje é um dia triste para a democracia na Venezuela”lamentou o chefe da diplomacia europeia numa declaração por ocasião da partida hoje para o exílio em Espanha de González Urrutia devido a “repressão, perseguição política e ameaças diretas contra a sua segurança e liberdade”.
O líder da oposição viaja este domingo num avião da Força Aérea Espanhola para Madrid, onde o Governo deste país lhe concederá asilo político.
“O líder político e candidato presidencial Edmundo González teve que pedir asilo político e aproveitar a proteção que a Espanha lhe ofereceu”, disse Borrell.
O chefe da diplomacia europeia lembrou ainda que “Edmundo González, segundo cópias das atas disponíveis ao público, “Ele seria o candidato presidencial que venceria as eleições por ampla maioria.”
“Numa democracia, nenhum líder político deveria ser forçado a procurar asilo noutro país”sublinhou o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros.
Por seu lado, exigiu que as autoridades venezuelanas, em nome da UE, “acabassem com a repressão, as detenções arbitrárias e o assédio contra membros da oposição e da sociedade civil, bem como libertassem todos os presos políticos”.
“A UE continuará a apoiar o povo venezuelano na sua aspiração democrática”Borrell concluiu.
O Ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albaresafirmou este domingo que Espanha concederá a González o asilo que este solicitou, em declarações à imprensa em Mascate (Omã), durante uma escala da sua viagem à China com o Presidente do Governo espanhol, Pedro Sanchez.
O chefe da diplomacia espanhola explicou que González pediu para fazer uso do direito de asilo, que, disse, “é claro que o Governo de Espanha vai processar e conceder”.
Albares informou que conversou com González Urrutia quando já estava a bordo do avião da Força Aérea Espanhola e que lhe comunicou sua gratidão.
“Também lhe transmiti a nossa alegria por estar bem, por se dirigir a Espanha, e reiterei mais uma vez o compromisso do Governo com os direitos políticos, a liberdade de expressão e manifestação e a integridade física de todos os venezuelanos.”, acrescentou.
Albares sublinhou que a posição de Espanha relativamente à situação na Venezuela não sofre qualquer alteração e continua a exigir a apresentação dos registros eleitorais das últimas eleições presidenciais para que possam ser verificadas porque, caso contrário, nenhuma suposta vitória poderá ser reconhecida.
Sánchez afirmou neste sábado que Edmundo González é “um herói que Espanha não vai abandonar”num discurso numa reunião de altos funcionários do Partido Socialista Espanhol.
(Com informações da EFE)
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