Setembro 9, 2024
Governo admite alteração do regime de autorização de residência para cidadãos da CPLP

Governo admite alteração do regime de autorização de residência para cidadãos da CPLP

A medida inserida na estratégia do novo executivo de garantir “uma política de imigração regulada” que assegura aos imigrantes que os seus direitos fundamentais são “respeitados e promovidos”, bem como “garantir um controlo eficaz das fronteiras portuguesas e da fronteira externa da União Europeia”

O novo programa do Governo permite ponderar a alteração do regime atual, para que as autorizações de residência sejam emitidas apenas para aqueles que apresentem contratos de trabalho previamente celebrados ou através de um visto de procura de trabalho.

Atualmente, apenas os cidadãos da CPLP podem obter autorização de residência sem apresentação de contrato de trabalho ou de provas de meio de subsistência. Todos os outros imigrantes que desejam títulos de residência precisam apresentar estes documentos.

Neste momento, todos os imigrantes da CPLP que entrem com visto emitido podem por um consulado de Portugal, após entrada no país, solicitam uma autorização de residência da CPLP, sem apresentar provas de meios de subsistência. É apenas necessário apresentar o Número de Identificação Fiscal.

A medida inserida na estratégia do novo executivo de garantir “uma política de imigração regulada” que assegura aos imigrantes que os seus direitos fundamentais são “respeitados e promovidos”, bem como “garantir um controlo eficaz das fronteiras portuguesas e da fronteira externa da União Europeia”.

O governo quer ainda “gerir de forma eficiente a imigração legal”, incluindo com medidas com a promoção de medidas para a integração destes cidadãos. Para isso, o executivo quer adotar o princípio de “que somos um país de portas abertas à imigração, mas não de portas escancaradas”.

Embora não especifique quais as medidas concretas impostas, o executivo de Luís Montenegro quer objetivos quantitativos aplicados à imigração, dando prioridade à imigração e para que seja tida em conta a segurança do país e se evite a “exploração por redes ilegais e criminosas”.

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