FIFPro critica a “canibalização” dos calendários competitivos: Há futebolistas em risco de ultrapassar os 80 jogadores nesta época – Futebol #Desporto

O tema é recorrente entre jogadores e treinadores. O aumento do número de jogadores por enquanto, desta vez agravado pelos Mundiais de Clubes em Dezembro e Janeiro, provocou agora uma revolta entre os verdadeiros protagonistas do transporte criminoso.

Rodri, embora ferido pela gravidez, poderia fazer a mesma coisa em uma situação difícil, se a situação surgisse. Tenho ouvido mais vozes críticas contra os calendários cada vez que os clubes abrem e as seleções, como sabem, são da responsabilidade da UEFA e da FIFA.

Segundo relatório da FIFPro, sindicato internacional de jogadores, relativo ao passado, há números alarmantes. Neste caso, está incluída nos calendários de seleção a possibilidade de ter jogadores que agora conseguem chegar a mais de 80 jogos. Uma situação que se agravará não só nos Mundiais de Clubes, mas também na nova geração de competições europeias, que exigirão mais jogos e viagens longas, apresentadas como uma das principais causas de cansaço físico e mental dos nossos atletas.

A análise foi realizada nos treinos de calendários competitivos e concluiu que no período anterior 54% dos 1500 atletas analisados ​​apresentavam níveis de carga excessivos, com pouca redução nos jogos, aumentando significativamente o risco de lesões aos atletas. A FIFPro informa que desta vez haverá clubes que terão mais de 15 jogos desde a última vez. Julián Álvarez é o jogador que continuará jogando em 2023/24. Cumpriu 75 jogos. O atacante argentino que jogou no City fez 75 partidas.

Da lista, destaca-se o benefiquista Aursnes, com 66 jogos realizados na última temporada. Também Cristiano Ronaldo, com 68 partidas disputadas em 2023/2024. Em ambos os casos, a grande maioria dos jogadores necessita sempre de tempo de recuperação para defender a integridade física dos corredores.

Quanto às viagens, tem um nome bem conhecido entre os jogadores portugueses entre os jogadores que mais vezes procuram para o futebol. O japonês Morita, do Sporting, sobe ao 9.º lugar na lista dos que já viajaram, ao percorrer 186 horas em localidades num total de 142.329 km.