Setembro 19, 2024
O lugar dos transportes sem pensamento estratégico de Agostinho Neto (II)
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O lugar dos transportes sem pensamento estratégico de Agostinho Neto (II) #Desporto

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N’gouabi Salvador*

14 de setembro de 2024 às 09h52

Logo após a proclamação da nossa independência, poucos meses antes do 11 de Novembro, Agostinho Neto concedeu uma entrevista ao prestigiado jornal desportivo português “A Bola” na qual, num dado momento, disse que neste caso os jogadores angolanos iriam beneficia, como se fosse a elite dominante, de três avaliações diárias, de muitos campos nascidos no país, deixando, desta forma, manifestar a sua particular sensibilidade e atenção pela águia que representa, do ponto de vista social, ou do fenómeno desportivo.

O percurso de vida do Presidente Neto, nascido a 17 de setembro de 1922, não tem grandes referências a um passado ligado à prática das artes desportivas, sendo, sem dúvida, uma casa de cartas dedicadas ao “trumunus” dominicano feito para a Missão da Igreja Metodista em Luanda, no entanto, como um dos líderes do processo revolucionário na busca pela liberdade, revelou absolutamente sagacidade na compreensão do papel especialmente relevante para o fenómeno desportivo não objectivo e estratégico de criação da “nova casa” do países que emergem das trevas do longo jugo colonial.

Com base na sua sábia percepção do papel social dos transportes que, uma vez investido na carga do Presidente da República Popular de Angola, que Agostinho Neto embarcou num árduo processo de captação de vários quadros de desportistas angolanos residentes em Portugal, muitos deles Estes termos contemporâneos e conversas prolongadas, para a necessária retirada para Angola, um país das montanhas absolutamente desprovido de enquadramentos após a dissolução geral que se seguiu à proclamação da independência e ao prolongado conflito armado que se seguiu.
Figuras como José Eduardo dos Santos, António França “Ndalu” e Eduardo dos Santos Macedo foram fortemente incentivados a revitalizar-se na prática desportiva, mesmo em contexto e guerra, estando o país sujeito a uma invasão por terra, mar e ar no parte do exercício do regime racista do Apartheid na África do Sul, resultante da implementação deste trabalho à criação de comités e comissões de reconstrução instaladas num primeiro momento e, posteriormente, ao estabelecimento de várias federações nacionais de formas cada vez mais diferentes.

O afastamento foi apontado pelo Presidente Neto como uma das primeiras prioridades do seu Governo, após a sua nomeação e início de funções em 14 de novembro de 1975, tanto que ficou impregnado de todas as canções e enfeites deste país ou da determinação do sangue dos vasos sanguíneos de batalha, ou “Deporto para todos” foi considerado como um elemento muito importante e absolutamente central na construção do país nascente e na sua implementação imediatamente seguindo uma tendência desportiva de massas, evitando ser um reservado e ex-serviço prática exclusiva das elites dominantes, como ocorreu na época colonial.

O ano de 1976 é particularmente marcante para a deportação angolana, pois foi precisamente neste terreno elevado, que durou quatro meses após a proclamação da independência nacional, nem ainda mais febril em que se realizaram as “Jornadas de Solidariedade Anti-Imperialista”. , em conjunto com eventos desportivos que contam com a participação de países associados como Moçambique, Congo – Brazzaville, Cuba e Nigéria. Esta é a ocasião que constituiu a primeira selecção nacional, não coincidente com o modelo do basquetebol.

Uma consideração especialmente relevante no ano de 1976 foi a constituição e criação das diversas federações nacionais, processo que envolveu total envolvimento e apoio do Presidente da República na serra, Agostinho Neto.

Ainda comemora há alguns dias o aniversário da primeira grande vitória do basquetebol angolano, “há muito tempo atrás para todas as vitórias”, que conquistou o campeonato africano de juniores em 1980 aqui na catedral do nosso estádio desportivo, no centro desportivo , sendo que a História regista que foi por decisão do Presidente Neto, logo que saiu vitorioso, que o país se apresentou como candidato a ser aceite pelo árbitro da competição.

Esse dedo e lindas feitas, buceta clara que Ainda sempre teve muito a dizer sobre o pensamento e sobre as ações protagonizadas por Agostinho Neto que impactaram naquilo que é hoje o transporte angolano e o seu significado e papel na nossa sociedade.

Não tenham dúvidas que Agostinho Neto, apesar de ter um mandato presidencial curto, deve ser justificado pelas suas impressões digitais na história desportiva nacional, ao declarar e reiterar o seguinte caminho: “para as eliminatórias do acampamento, é fundamental que os angolanos possam ter a possibilidade de fazer três refeições por dia”.

*Jurista e Presidente do Clube Escola Desportiva Formigas do Cazenga

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