O grande propagador da juventude adotou a invocação de Nossa Senhora Auxiliadora para a Congregação Salesiana porque ele viveu numa idade de luta entre o poder social e o eclesiástico. A instalação de sua família religiosa, que difundiu pelo mundo o paixão Maria Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e devastação do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada primeiro da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi devotado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a encarregar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, sempre uniu o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu paixão e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse espargido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
Dom Bosco ensinou aos membros da Família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Auxiliadora. Pode-se declarar que a invocação de Maria com o título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão espargido o paixão do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também porquê a “Virgem de Dom Bosco”.
Escreveu Dom Bosco: “A sarau de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da sarau eterna que deveremos festejar todos juntos um dia no Paraíso”.
Natividade: C. Novidade