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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira aponta que a atuação do governo na crise do Pix, no início deste ano, recebeu avaliações majoritariamente negativas por parte dos entrevistados. De acordo o levantamento, 66%, ou dois em cada três eleitores, consideram que o governo errou mais do que acertou em meio à controvérsia.
Já os que consideram que o governo acertou mais do que errou são 19%. Outros 5% consideraram que o nível de erros e de acertos foi igual, e 10% não souberam ou não quiseram responder.
- Leia também: Aprovação de Lula cai cinco pontos e, pela primeira vez, reprovação é numericamente mais alta
O levantamento entrevistou 4,5 mil pessoas em todo o país, de forma presencial, entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de 1 ponto. Segundo a mesma pesquisa, a aprovação a Lula caiu cinco pontos e, pela primeira vez desde o início do governo, foi superada pela desaprovação.
O governo acertou ou errou mais diante de toda a polêmica envolvendo o Pix?
Acertou mais | 19% |
Acertou e errou igual | 5% |
Errou mais | 66% |
Não sabe/não respondeu | 10% |
A queda no desempenho do governo ocorreu em paralelo à crise do Pix, que surgiu a partir de críticas da oposição a uma resolução da Receita Federal que tratava da coleta de informações sobre movimentações financeiras. Adversários do governo aventaram a hipótese de que o governo passaria a taxar as transferências via Pix, embora isso não constasse na norma da Receita. Mesmo assim, impactado com a repercussão, o governo decidiu revogar a norma.
Segundo o levantamento da Quaest, “regulação do Pix” foi a notícia negativa mais citada pelos entrevistados em relação ao governo Lula, com 11%. Diferentemente de outras perguntas, neste caso a Quaest não fornece uma lista prévia de alternativas, e as menções são feitas espontaneamente pelos entrevistados. Há uma diferença significativa para a segunda resposta mais citada, “não faz o que promete/é corrupto”, que marcou apenas 3%.
A pesquisa também indica que o preço dos alimentos é outro tópico sensível para a popularidade do governo Lula. Segundo o levantamento, 83% dos entrevistados consideram que os preços ficaram mais caros em comparação ao mês anterior.
O preço dos alimentos nos mercados no último mês:
Outubro/2024 | Dezembro/2024 | Janeiro/2025 | |
Subiu | 65% | 78% | 83% |
Ficou igual | 11% | 13% | 10% |
Caiu | 22% | 8% | 6% |
Não sabe/não respondeu | 2% | 1% | 1% |
A tendência de alta identificada pelos entrevistados em relação ao preço dos alimentos não se repete em outros itens questionados pela Quaest, como o valor das contas de água e luz e a tarifa de combustíveis nos postos de gasolina. Nesses dois últimos casos, a percepção é mais estável.
Na tentativa de debelar possíveis insatisfações com a alta dos alimentos, o governo discute a redução de impostos de importação de comida, numa tentativa de baratear o custo final para o consumidor. A hipótese, porém, gera forte resistência de entidades do agronegócio.
A pesquisa da Quaest mensurou a avaliação de outra hipótese, esta levantada pela Associação Brasileira de Supermercados, que envolveria uma mudança nas regras do prazo de validade de alimentos. Integrantes do governo já descartaram publicamente esta possibilidade. De acordo com a pesquisa, 63% dos entrevistados se disseram contra a medida, e só 22% foram favoráveis.
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