É difícil, não dizer impossível, descobrir quem não conhece a história de Snowwit. A maçã encantada, a rainha ruim, os sete anões, o beijo do amor verdadeiro … todos esses elementos inconfundíveis da fábula estão quase sempre ligados ao filme de animação “Branca de neve e os sete anões“, Lançado pela Disney em 1937, quase 90 anos atrás.
No entanto, a verdadeira origem dessa história não repousa em Hollywood, mas no início do século XIX. irmãos Jacob e Wilhelm Grimm Em seu livro “The Tales of Grimm” (Kinder-and Hausmärchen, alemão), a Branca de Neve está circulando pela Europa como impressa desde 1812. E desde então, o que não estava faltando foram adaptações.
Nesta quinta -feira (20), é a vez da Disney lançar uma nova reimaginação do clássico, desta vez na ação ao vivo. Protagonista Rachel Zegler (Branca de Neve) e Gal Gadot (Rainha ruim), a reinterpretação gerou uma série de controvérsias (e algumas respirações sem importância) na Internet, desde o alinhamento do protagonista até a representação dos anões.
Mas se pudéssemos viajar a tempo e retornar a 1937, desta vez com o artifício das redes sociais, o Disney Classic dificilmente seria ileso das comparações com a história original. Infelizmente, o relatório não construiu um DeLorean, mas recorreu à versão alemã da fábula 53A de Jacob e Wilhelm Grimm, “Schneewittchen” e listou as principais diferenças entre o livro e a adaptação.
No clássico animado da Disney de 1937, a história começa na infância de Branca de Neve, uma bela princesa, que por perder a mãe no nascimento, vive com a madrasta: a má rainha.
Já na história dos irmãos Grimm, a narrativa começa com a velha rainha. Suporte na janela, coloque o dedo em uma agulha, derramando duas gotas de sangue na neve branca pálida. Encantado com a cena, o monarca quer ter uma filha que herda a pele branca como neve, lábios vermelhos, como sangue e cabelos pretos como ébano, que emoldurava a janela em que ela era lembrada.
Dito e feito. A filha nasce com os atributos exatos esperados pela rainha e, como uma homenagem, é chamada Snow Branca. Mas, por razões do destino, logo após o nascimento de sua filha, a mãe é afetada por doenças graves e morre. Aqui, então, o filme da Disney começa.
Uma princesa ainda mais jovem
Enquanto Branca de Neve, na animação da Disney, ela é uma garota de 14 anos na história de Grimm, ela tem metade da idade dela: sete anos. A diferença, além de justificar as posições de algumas crianças em toda a fábula, também acrescenta mais desumanidade à perseguição da má rainha.
A rainha já era conhecida como “ruim” na adaptação da Disney. Mas se voltarmos ao século XIX, o buraco estava abaixo.
Na animação, a madrasta, descontente com a resposta de seu espelho sobre a beleza de Branca de Neve, ordena que o caçador traga a garota para a floresta, separada e, como teste de assassinato, traga o coração da jovem em uma caixa. Reprovado.
A mudança na história dos irmãos Grimm está em ordem. O monarca não pede o coração, que seria protegido como um troféu, mas o fígado e os pulmões da criança, que serão feitos de banquete em um sinal de vitória. Para os refinamentos da crueldade, algumas versões originais (disponíveis no domínio público) investigaram para o relatório omitir a aplicação sádica da rainha.
Nas duas versões, pelo menos, o caçador fica bem pela beleza da branca nevada nas costas e a deixa vagando pela floresta, acreditando que a natureza a mataria. O único desvio na narrativa é o animal escolhido para simular os órgãos da princesa e enganar a rainha. Na história, ele foi a um javali pobre. Já na Disney, a mãe de Bambi, mas isso é para outro texto.
Na história dos irmãos Grimm, não havia distinção entre cochilo, dengo, feliz, athim, mestre, zangado e dunga. Isso estava na história de Walt Disney, que atribuiu características físicas e comportamentais a cada uma delas e, seguindo o padrão criativo da história, que chama de “Branca de Neve” de neve branca e “rainha ruim” que o monarca que não é bom os nomeou de acordo com suas qualidades. Na fábula alemã, era muito mais pragmático: os anões identificados de um a sete.
A única diferença entre os mineiros de fábula era o tamanho de suas camas. Não é de surpreender, na história de Grimm, a Branca de Neve experimenta uma cama para que não tenha sido bem -sucedida, até que se aconchegue no sétimo (que, para a Disney, seria Dunga). Já em animação, a princesa não vê nenhuma escolha a não ser deitar através das várias camas, solta.
Chegada ao anão
Ao contrário do branco como a neve da Disney, que vive na greve de fome e, às 1:21 da manhã, alimenta apenas uma vez, a maçã envenenada e “morre”, a princesa Grimm, quando chega à cabine da anão, não resiste às sete placas que são colocadas na mesa. Além de comer um pouco de cada prato, ele também aproveita sua liberdade de guardião (herdada da expulsão de uma casa seguida de uma tentativa de assassinar) para beber uma gota de vinho de cada xícara, ele merece. Depois disso, deite -se, na sétima cama, e durma.
O viciado em trabalho de 1937, não apenas você passa despercebido pelo jantar, mas também organiza forças para limpar a casa inteira. Para isso, ele diz pelo menos com uma pequena ajuda de animais, que ficaram encantados com sua beleza.
Vale ressaltar que a mesma limpeza não acontece na fábula alemã, porque o Habry anão estava nos julgamentos desde a chegada da garota. Então, enquanto o combinado entre Branca de Neve e Sete Anões, na versão da Disney, era que a garota estava pedindo e preparando comida em troca do exílio, na história de Grimm, o acordo simplesmente não estava sendo errado.
Depois que o caçador quebra sua confiança e já está farto do espelho mágico que, embora bonito, “é mil vezes menos que a Branca de Neve”, a má rainha decide cuidar da garota com as próprias mãos. Na versão da Disney, o monarca acende a famosa maçã, disfarçada de velho e oferece uma mordida na princesa, que cai “morto” no chão. Isso é como o provérbio anglicano diz: “Uma maçã por dia mantém o médico distante. Nesse caso, para sempre – ou mesmo a chegada do príncipe.
Já na história de Grimm, a rainha é menos precisa e mais cruel. Primeiro, ela a disfarça de um comerciante e usa um espartilho para estrangular a pobre garota da “morte”. A rainha simplesmente não disse que, no caminho de casa, os anões despejariam a fita e levariam de volta à neve branca.
No dia seguinte, furioso, muda a fantasia, envenena um penteado e oferece branco de neve. Mesmo relutante, afinal, quase morreu na tarde anterior, a garota aceita a proposta, dá o cabelo e cai “mortos” no chão. De novo. O destino da garota (e o infeliz monarca) foi que, quando ele voltou para a cabine, os anões tiram o pente do cabelo e a salvam.
É apenas no terceiro dia, já xingando com a morte, não apenas a Branca de Neve, mas também os malditos anões, que a má rainha prepara a famosa maçã encantada. Aqui, a história permanece: você se veste com uma mulher velha, visita a garota e apresenta a maçã. Mesmo suspeito (o que diria), a Branca de Neve dá uma bela mordida e cai “morto” no chão. Desta vez, os anões não podem salvar a princesa, chorar ininterruptos por três dias e construir o famoso caixão de cristal.
O beijo do verdadeiro amor
Na versão Grimm, o despertar de Snow White está longe de ser tão fascinante quanto o “beijo do amor verdadeiro” criado pela Disney, que seria repetido com “Bela Adormecida”, “The Princess and the Frog”, entre milhares de exemplos de cultura pop.
E embora o príncipe exista, apaixonando morto.
Na casa do príncipe, a garota é salva por um arbusto. Sim. Durante o transporte, um funcionário tropeça com um arbusto, o que torna a maçã encantada presa na garganta branca da neve. E então ela acorda, mantém uma viagem e se casa com o Sr. Happy para sempre.
Se cair de um penhasco, já parece resultado das crianças, a história de Grimm, como mostrou ser usual, escolha uma abordagem ainda mais macabra.
Em uma de suas consultas de espelho mágico habitual, a bruxa ouve uma jovem rainha mil vezes mais bonita que ela. Em um estado de fúria, ele decide participar da cerimônia de casamento para “determinar a concorrência”.
Quando ele entrou no salão e reconheceu na rainha da neve branca, ele ainda estava. Um passo à frente, já havia alguns sapatos de ferro incandescentes em brasas, que foram forçadas a usar e dançar no chão. Fim da história.
É, de tempos em tempos, uma adaptação ali, outra aqui, não faz tanto.