Maio 6, 2025
a noite em que a pop quis fazer história – Observador

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No dia 18 de março de 2020, o mundo estava trancado em mansão, receoso de um novo vírus do qual pouco se sabia. A pandemia dava os primeiros passos, num confinamento de larga graduação inédito para as nossas gerações; um momento confuso, doloroso, até. Mas eis que chega a cavalaria para nos salvar: a atriz Gal Gadot, mais conhecida pelo seu papel porquê Mulher Maravilha, juntou um naipe de amigos famosos e fez uma versão de Imagineo clássico de John Lennon. Cada notoriedade com a sua frase, gravada no conforto da sua mansão, indo desde comediantes, porquê Jimmy Fallon e Will Ferrel, até atores porquê Mark Ruffalo ou músicos porquê Sia ou Norah Jones. A reação não foi a que Gadot esperava, de tal maneira que a israelita se veio a retratar anos mais tarde. A maioria da opinião pública achou os famosos a amansarem as dores no mundo com uma cantiguinha uma atitude condescendente, vinda de uma bolha de privilégio e, em última estudo, inútil.

Em 2020, as canções que juntam estrelas mundiais estavam claramente fora de tendência, mas é irónico perceber que a raiz para esta teoria da milenar Gal Gadot tem raízes exatamente no seu ano de promanação: 1985. É nesse ano que surge o mega-êxito Nós somos o mundoum tema solidário a várias vozes com o objetivo de recrutar numerário para rematar com a rafa em África — uma teoria, na verdade, adaptada do sucesso do Natal de 1984 Eles sabem que é Nataluma iniciativa do cantor tornado ativista britânico Bob Geldof. Nós somos o mundo é agora tema de um documentário na Netflix, talvez hiperbolicamente intitulado A Maior Noite do Pop (A Grande Noite da Pop em português), que se estreia esta segunda-feira, 29 de janeiro.

A primeira frase que se ouve na quase hora e meia de A melhor noite do pop é mesmo “nothing will be the same after tonight” (“zero será o mesmo depois desta noite”). A noite é a de 28 de janeiro de 1985, o mesmo serão em que tinha decorrido a 12.ª gala dos American Music Awards, logo um evento bastante relevante, que levou fatia considerável dos artistas de sucesso da fundura até Los Angeles. Aproveitando a constelação que estaria nas imediações (e ainda outros que estariam a caminho, perfazendo umas impressionantes 47 figuras da música numa mesma sala), o objetivo era fazer História, gravando um tema a várias vozes cujos lucros iriam para a Etiópia. Se estavam ali pessoas que não saberiam sequer indicar África num planta? Evidente que sim, mas o receio de permanecer de fora de um pouco em que toda a gente ia estar envolvida falou mais cimo. O chamado FOMO (ou Fear Of Missing Out) não é uma invenção exclusiva da Geração Z.

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