Luis Fernando Roblediretor de A Paixão Segundo G.H., longa fundamentado na obra de Clarice Lispector e estrelada por Maria Fernanda Candidofalou sobre a valor da personagem. Ele a define uma vez que uma potência.
“GH é o feminino em sua potência máxima, libertadora”disse Roble durante premiere no Festival do Rio. “Diria mesmo revolucionária. Ela nos ensina que há um limite, sim. Mas é necessário ir além da cosmo-política do varão ocidental”continuou.
Ele também tem expectativas sobre a experiência do público diante da telona, fator que, segundo ele, foi “roubado do cinema pelos streamings e redes sociais“.
Leia a sinopse solene: “Rio de Janeiro, 1964. Posteriormente o termo de uma paixão, G.H., escultora da escol de Copacabana, decide arrumar seu apartamento, começando pelo quarto de serviço. No dia anterior, a empregada se despedira. No quarto, G.H. se depara com uma enorme barata que revela seu próprio horror diante do mundo, revérbero de uma sociedade repleta de preconceitos contra os seres que elege uma vez que subalternos. Diante do inseto, G.H. vive sua via-crúcis existencial. A experiência narra a perda de sua identidade e a faz questionar todas as convenções sociais que aprisionam o feminino até os dias de hoje”.
O filme ainda não tem data para chegar ao rodeio pátrio, mas terá uma sessão próprio no Kinoplex São Luiz 2, na rua do Catete, 311 – Rio, neste domingo (15), às 19h.
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