Apesar do susto, o Corinthians venceu o América-RN por 2 a 1 na quarta-feira (22) e confirmou vaga nas oitavas de final da Despensa do Brasil. Mas nem a classificação impediu o técnico António Oliveira de se irritar com os questionamentos recebidos na entrevista coletiva.
O português foi perguntado sobre a possibilidade dos meias Rodrigo Garro e Igor Coronado jogarem juntos desde o início, um pouco que só aconteceu duas vezes até o momento na atual temporada.
Diante do Mecão, o meia brasílico começou no banco e entrou exclusivamente nos minutos finais, ficando pouco tempo em campo ao lado do prateado. António Oliveira foi direto ao questionar a indagação.
“Uma coisa que estou farto de falar. Uma coisa que eu nunca vou renunciar é do estabilidade da equipe. E quando eu entender que eles devem jogar juntos, vão jogar; quando entender que devem jogar um por vez, vão jogar um por vez. Sou uma pessoa responsável e me pagam para isso. Não é jogar PlayStation, ‘deixa eu ver quem tem mais técnica’. E os outros? E o papel do (Breno) Bidon? Ninguém percebe isso? Ele está de pantufas, e só falamos do Rodrigo (Garro) e do Igor (Coronado)?”, começou por expressar.
“Temos que valorizar todo mundo e entender o papel e função de cada um dentro de uma equipe. Há uma coisa que eu vou fazer sempre: vou servir, sempre de uma forma responsável, os interesses do clube e aquilo que penso que é o melhor para a equipe. Quando eu encontrar que devem jogar juntos, vão jogar juntos”.
O comandante alvinegro ainda falou porquê tem impenetrável os seus jogadores em meio às recentes polêmicas no extracampo.
“É evidente que não somos alheios, somos capazes de ler, nem que seja uma notícia, porque sou anti-redes sociais, mas conseguimos (nos blindar) porque somos gente ambiciosa que está cá para ajudar o Corinthians dentro daquilo que são as suas competições. Fomos muito focados para nascente jogo, uma semana completamente normal dentro do nosso elenco, do nosso grupo, já disse que somos uma família. Cá há regra, valores e princípios dos quais eu não abdico”, disse.
“Eles (jogadores) sabem disso e, quando é assim, as coisas acontecem de uma forma normal. Vão sempre jogar mais uns dos que outros, mas a compreensão de cada um, porque estamos todos imbuídos num compromisso generalidade e numa justificação, que se labareda Corinthians. Isso é de louvar, o comportamento desses jogadores tem sido fantástico”, finalizou.