Março 19, 2025
a semana de Subida Costura primavera/verão 2024 em 8 coleções. Veja as imagens – Observador

a semana de Subida Costura primavera/verão 2024 em 8 coleções. Veja as imagens – Observador

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A semana de Subida Costura não é para toda a gente. As entradas nos desfiles são restritas, tal uma vez que as listas de clientes, e um invitação é um verdadeiro bilhete dourado ao estilo Willy Wonka. Depois é necessária uma certa resistência para combater o indiferente que se se faz sentir em Paris em janeiro com o paixão às tendências e usar roupas leves e pele à mostra. E, já agora, há que observar aos desfiles com a autoconfiança de quem está habituado a escolher estas peças, porque é destas passerelles que saltam as criações que brilham nas passadeiras vermelhas e nas festas mais exclusivas. Entre 22 e 25 de janeiro Paris voltou a ser palco da semana de Subida Costura e foram apresentadas as coleções primavera/verão 2024. Escolhemos oito coleções e reunimos muitas celebridades numa galeria, para mostrar um pouco da magia que por lá aconteceu.

Daniel Roseberry andou a viajar no tempo e no espaço para produzir a coleção de Subida Costura da vivenda Schiaparelli e depois aterrou no Petit Palais para a apresentar na passada segunda-feira e dar o arranque da semana com as propostas de primavera/verão 2024. Foi às origens da vivenda, ao final do século XX e até ao seu Texas natal buscar inspiração para uma coleção onde se destacam as texturas e algumas silhuetas dramaticamente exageradas. Elsa Schiaparelli era fascinada por astromância e o seu tio, de seu nome Giovanni, era o diretor do Brera Observatory em Milão. O interesse nos astros passou da família para a vivenda de tendência e, nesta estação, também para a passerelle em forma de homenagem, segundo assume a própria vivendae cuja coleção se labareda “Schiaparalien”.

Porém salta à vista a inspiração na estética tecnológica. “Toda a coleção é uma espécie de diálogo entre o pretérito e o porvir”, explica o designer à Voga e conta também que há um look que é feito com “tecnologias antigas pré-iPhone”. Placas, uma máquina calculadora, um CD e até uma pequena ventoinha que outrora arrefeceu computadores misturam-se com cristais Swarovsky e joias num puzzle que dá forma a um vestido pequeno, reto e de manga comprida. O vestido chama-se “The Mother” e qualquer semelhança com “motherboard” não é coincidência. Outro look conta ainda com boneco estilo robot ao pescoço da padrão.

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Porquê sempre, o ponto de partida de uma coleção Dior é multíplice, e para esta coleção Maria Grazia Chiuri partiu do concepção de “aura” e também na definição que o responsável Walter Benjamin lhe dá,  o revérbero do que torna única e autêntica uma obra de arte, e criou uma série de peças, cada uma com a sua aura. Mas há mais, a musa desta coleção é o vestido La Sigale, desenhado pelo próprio Sr. Dior para a coleção de outono/inverno 1952, com uma construção escultural e o moiré uma vez que tecido de eleição. Na prática estas inspirações traduziram-se numa coleção onde brilham os casacos estruturados, as saias rodadas, os vestidos de cintura apertada e saia ampla e ricos bordados que apetece tocar, tudo elemento básicos da linguagem Dior.

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Destaque próprio para uma série de visual inspirados no trench-coat para os quais as “fadas” do atelier da vivenda se encarregaram de tornar o tecido de algodão prático em vestidos elegantes de golpe elaborado. Quanto à tradição de Chiuri de entregar a cenografia do desfile a uma artista plástica, desta vez coube a Isabella Ducrot transformar a sala do Museu Rodin onde aconteceu o desfile na instalação “Big Aura” tendo uma vez que ponto de partida trajes dos sultões otomanos.


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O desfile da vivenda Chanel mostrou uma curta-metragem, “Le button” (O botão), assinada por Dave Free e Kendrick Lamar. Conta a história de uma jovem, interpretada pela embaixadora da marca Margaret Qualley, em procura do botão perdido do punho seu casaco Chanel, e acaba com a frase: “Beauty within the imperfections of time” (Venustidade dentro das imperfeições do tempo). Para Gabrielle Chanel os botões eram uma vez que joias e Virginie Viard, a designer ao leme da marca, juntou aos botões ao universo do bailado para relatar a sua história para levante verão.

A dança é uma companheira de viagem da vivendaseja uma vez que manadeira de inspiração ou uma vez que cliente de figurinos. Por isso não foi estranho ver as modelos “dançarem” na passerelle com saias esvoaçantes em leves tules de tons claros e meias brancas que davam às pernas um efeito de percelana. Simples que houve também os clássicos tailleurs, ricas texturas e peças com formas amplas que seguem o humor e convidam à liberdade de movimentos. O palco desta dança foi o Grand Palais Éphémère.

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Ao fechar do segundo dia de semana de Subida Costura, os convidados rumaram ao Palais de Tokyo para saber a novidade coleção de Giorgio Armani que se chamava, tal uma vez que a traço de subida costura do designer “Privé”. Com 89 anos o Sr. Armani continua a produzir e nos bastidores, enquanto as modelos se alinhavam para entrar na passerelle, disse à jornalista Suzy Menkes: “Vais ter uma surpresa!”. A resposta estava ali avante dela e que depois todos podemos ver, uma coleção rica em cor, com padrões florais, riscas, brilhos. “Foi uma vez que se o designer tivesse sentenciado divertir-se” escreveu Menkes na sua conta de Instagram.

A inspiração da coleção foram diferentes culturas do oeste ao oriente, por isso saltam à vista referências que lembre os quimonos ou estética asiática. Esta inspiração “representa o sonho de uma mulher que é influenciada por todos os locais que visitante”, escreve a marca nas redes sociais. Independentemente das influências, a coleção tem assinatura Armani, seja nos casacos estruturados, nas calças fluidas ou nos vestidos prontos para saltar para qualquer zebra vermelha.

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Nesta estação foi Simone Rocha a designer convidada a produzir uma coleção de Subida Costura para a vivenda Jean Paul Gaultier. A teoria é juntar dois estilos, e cabe ao designer que vai fazer uma espécie de residência artística na vivenda francesa, fazer a coleção relatar uma história de tratado com o léxico Gaultier. “Eu queria fazer um pouco que fosse atrativo, provador, risonho, sensual, feminino e poderoso” disse Rocha à Vogue France. “Eu não me teria atrevido a fazer isto na minha própria coleção”, confessou também a designer a Suzy Menkes.

Foi Gaultier quem a escolheu e lá estava ele na primeira fileira para ver a coleção desfilar. As referências não passaram despercebidas. Estavam lá as riscas marinheiras, mas feitas com fitas cujas pontas esvoaçavam no ar, os corpetes com atilhos, as transparências atrevidas e referências a artesanato. Até os corpetes com cones que Madonna tornou famosos a Sra. Rocha foi buscar ao baú de sucessos de Gaultier. Apresentou um padrão leal ao original, mas também serviu versões muito próprias com espinhos. Elementos provocadores e pinceladas de sexualidade, mas com a mel a que Simone Rocha já habituou.

“A coleção é um jogo de peças, um guarda-roupa moderno — as roupas do nosso tempo”, pode ler-se no enviado da vivenda Valentino. Pierpaolo Piccioli dedicou à coleção um post no seu Instagram onde explica que segmento da inspiração está no próprio nome, “Le Salon”, que “é o lugar, o habitat oriundo para tudo o que tem a ver com subida costuranão unicamente os vestidos, mas também que observam, as modelos a caminhar, as costureiras a reverem obsessivamente o seu trabalho, toda a gente envolvida na elaboração”, explica o designer ao leme da marca. “Porém, a verdadeira psique, a núcleo de tudo, é o que não se vê, o que é difícil de transcrever em palavras porque tem a ver com o intangível valor do tempo.”

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Na coleção “Le Salon” o luxo não é ostensivo, mas é visível. Sobre uma zebra rosa e num prédio na Place Vêndome, desfilaram visual compostos por peças a formarem blocos de cor, com ricas tonalidades, e com texturas que vão dos brilhos, ao folhos passando por plumas e simples jogos de brilhos e sombras proporcionados pelo tombar dos tecidos. A coleção contou com modelos masculinos e não podia faltar a homenagem do designer aos mágicos do seu atelier que também desfilaram, envergando as batas brancas com que tornam as roupas encantadas em verdade.


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O espetáculo da novidade coleção de Elie Saab começou com a chegada de Jennifer Lopez ao desfile. A diva usou um longo vestido verdejante com um profundo decote e uma revestimento que mais parecia um véu de flores 3D porque, por fim, era a coleção de primavera/verão que estava prestes a ser apresentada. O nome “A magia de Marraquexe” até pode ter oferecido o mote às criações do designer libanês, mas uma vez que descreveu a própria marca trata-se de uma coleção que é “uma tapeçaria de maravilha eterna, a gesticular magia para uma verdade cativante”. Em resumo, Saab proporcionou um desfile com todos os ingredientes que as suas clientes adoram e que as fãs se habituaram a ver em passadeiras vermelhas e eventos da realeza. Saias e capas em que o movimento do tecido para ter vida própria e vestidos em que os tecidos se contorcem para envolver o corpo. Não faltaram, simples, os bordados com brilhos, os brilhos que criam formas e as formas que deixam ver a pele do corpo sem perder a elegância.

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Kim Jones é a mente criativa ao leme das coleções masculinas da vivenda Dior desde 2018 e também das coleções femininas da Fendi desde 2020. Universos que parecem muito diferentes, mas partilham ambos pesadas heranças que cabe ao designer respeitar e continuar à sua própria maneira. Se a primeira é uma marca colossal da tendência francesa, na segunda foi ocupar o lugar de outro colosso por si só: Karl Lagerfeld, numa marca italiana. Na Subida Costura Fendi Mr. Jones tem praticado o difícil estabilidade da simplicidade luxuosa. De olhos postos no porvir, Jones cria roupas de primazia pensadas para serem usadas, adaptadas ao corpo da mulher. “A coleção tem a ver com estrutura e decoração, onde as duas se tornam indivisíveis”, explicou o designer a Suzy Menkes. “Eu queria uma teoria de precisão e emoção ao mesmo tempo”. Na passerelle vimos cortes limpos que permitem a mobilidade e alguns visual arrojados, por fim a cliente Fendi é prática e deixou-se ocupar há anos pelas carteiras da marca. Os vestidos longos acertam em referto na velha máxima “menos e mais” e são os tecidos que têm protagonismo. O clarão foi uma presença manente e em visual totais. Vale a pena referir os óculos de design futurista, porque podem muito muito vir a ser um sucesso.

Já é quase uma lei da física: os desfiles de tendência atraem celebridades e a verdade é que as celebridades gostam de conviver em desfiles de tendência. O espetáculo começa ainda fora da passerelle quando as convidadas chegam com os seus visualque podem ser mais ou menos pensados, mas serão sempre em homenagem à marca que as convida. Atrizes, modelos, músicas, socialites e, simples, as Kardashians, marcaram presença nesta semana de tendência. Porém a convidada estrela que assistiu a vários desfiles e sempre com uma ingressão triunfante, desta vez foi Jennifer Lopez.


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