Nesta quinta-feira (4) chega a Netflix o filme “A Sociedade da Neve”, que retrata a história real da luta por sobrevivência de um grupo de amigos depois a queda do avião no qual estavam em uma secção remota e de difícil aproximação dos Andes em 1972.
A história é conhecida e já foi contada mais de uma vez, mas o longa dirigido por J.A. Bayona é inspirado no livro homonômino de 2008 de Pablo Vierci, camarada de puerícia dos jovens que estavam no voo 571 da Força Aérea Uruguaia, que voava de Montevidéu, no Uruguai, com orientação a Santiago, no Chile.
O avião levava o time de rugby diletante uruguaio Old Christians, do escola Stella Maris, para uma competição no Chile, além de amigos e familiares do grupo. Haviam 45 ocupantes na aeroplano, uma secção morreu logo depois a queda, mas os 29 que restaram se uniram na luta por sobrevivência no indiferente extremo.
No que ficou publicado uma vez que um milagre, 16 sobreviventes foram resgatados depois 72 dias isolados na altitude da serra em meio a um mar de neve.
Talvez o vestimenta mais lembrado sobre a tragédia seja de que os sobreviventes só conseguiram voltar com vida, pois se alimentaram dos corpos daqueles que já haviam morrido.
A decisão de se fomentar dos mortos foi tomada em conjunto, a partir de um pacto coletivo no qual todos concordaram que, caso não resistissem, cederiam seus corpos para ajudar na sobrevivência dos outros.
“A Sociedade da Neve” mostra uma vez que os jovens se organizaram em uma comunidade para evitar a morte, principalmente depois que alguns dias depois o acidente, descobriram através de um rádio que as buscas por sobreviventes do voo haviam sido encerradas por conta das condições extremas do sítio.

Depois de mais de dois meses sobrevivendo na neve sem mantimentos, equipamento ou roupas adequadas, dois dos sobreviventes decidiram caminhar pela serra em procura de qualquer vilarejo próximo. Até que encontraram um morador, que foi buscar ajuda.
Nos dias seguintes, um helicóptero apareceu para resgatar os 16 sobreviventes, exatos 72 dias depois do acidente de avião.

Para o filme — assim uma vez que para o livro escrito 12 anos antes — todos os sobreviventes foram ouvidos diversas vezes.
Um deles, Carlitos Páez, interpreta o próprio pai no longa. A maior secção do elenco é composta por atores uruguaios ou argentinos, que passaram as filmagens na neve, sentindo indiferente e miséria, para compreender melhor uma secção dos desafios que os sobreviventes tiveram que enfrentar ao longo dos dois meses isolados.
“A Sociedade da Neve” disputa o Mundo de Ouro 2024 de Melhor Filme Internacional, e guerra por uma indicação no Oscar, na mesma categoria.
Compartilhe: