Quando ele interrompeu os primeiros versos de As músicas que você fez para mimde Roberto CarlosSábado à noite, 15, em seu programa com Caetano VelosoSem rio, Mary Bethany Você pode nem saber, mas estava prestes a se tornar viral através de vídeos feitos às colinas, em telefones celulares de uma multidão que estava esperando por meses por esse desempenho (veja alguns dos vídeos abaixo). Ela ficou com raiva do som. “Tudo está errado aqui no som … você não pode cantar com esse som, não. Eu me respondo! Eu não vou cantar com esse som …”. Então ele disse, no mesmo tom de revolta, que foi informado pelo motorista da troca inadequada de seu microfone. “O diretor diz que eles trocaram meu microfone, para mim é um horror. Não é absolutamente o som que ele estava cantando. Não é. Eles querem me desafiar. Não basta, ele continuou a desabafar por uma possível conspiração para o erro técnico do momento. “Ontem eles ficaram com raiva de mim no ensaio porque lutei com o som”.
Enquanto a equipe técnica correu para apaziguar o drama do cantor, a dele em queixas, com o microfone, no palco, à mão na cintura, às vezes com os dedos rindo. O público ficou incentivando -o a mudar de idéia diante de suas ameaças implacáveis para deixar o show ali mesmo, ainda metade. “E acabou. Ligue para Caetano para chegar ao final do show. Eu não posso fazer se não tiver voz, pessoal. Eu sou um cantor. Não tenho nada mais do que minha voz.
A verdade é que María Bethania cometeu um erro, perdeu muito. Quem é menos culpado na época é o público, que não precisa lidar com problemas que não competem por ele. O público tem o dever de comprar o bilhete, chegar a tempo, sentar -se no lugar certo e finalmente se divertir. Não depende do público para ter sua noite, então planejava meses de antecedência, pois as bilheterias indicam com ingressos com exaustão, coroados pelo Piti de um cantor, de modo que sua voz é ou tanto quanto sua carreira pública permitir.
O grande erro da Bethania não foi interromper a música devido a problemas técnicos. A menos que você tente sua teoria (“Fiquei com raiva de mim ontem no ensaio porque lutei com o som”), isso acontece, é uma questão inerente a tudo o que é transmitido ao vivo. Não foi a primeira vez, nem será o último, que uma estrela da música é atravessada por equipes que falham, por técnicos que cometem erros, para microfones que são alterados, para eventos imprevistos que sobem ao palco sem serem chamados. O que não pode acontecer é um cantor para lançar um erro que deve ser percebido e corrigido por trás da cena.
Imagine se todo mundo que encontrar problemas de trabalho decide varrer a janela, quem deixará tudo e irá para casa? Ao ameaçar e não cumprir (abandonando o show), a Betânia ratificou que tudo era uma estrela. O microfone foi trocado, o som não seguiu o mesmo, continuou na mesma marca da luz do palco e o público tentou esquecer o que eles viram naqueles longos dez minutos de interrupção da (tão boa) lista de músicas. No meio dessa eternidade de desafios, como uma boa diva que sabe como ter o público com ele, ele usou seu poder de persuasão: “Eles querem me desafiar”. Mas no final, foi ela quem desafiou o senso comum, embora fosse a excelente intérprete. A verdade é que María Bethania cometeu um erro. No caminho para falar, as palavras que ele já falava que queria, no fundo, ouça tudo. “Que facilidade”, também definida.
https://www.youtube.com/watch?v=RWQ1E57S69S
https://www.youtube.com/watch?v=fonft0llj6c