2 de novembro
2023
– 04h58
(atualizado às 10h16)
Leste colunista está próximo de completar 40 anos e, simplicidade à secção, entende um pouco sobre Botafogo de Futebol e Regatas: a culpa de o clube entregar o título brasílio não é da CBF, da arbitragem, de Cristiano Ronaldo, de Luís Castro, dos secadores desafiados pelo infantil “Contra Tudo e Contra Todos”, dos diretores da SAF ou de John Textor. Do goleiro titular ao último suplente, os jogadores se adiantaram à previsão da última poste e já proporcionaram o maior vexame da história centenária do Glorioso. A guia surreal para o Palmeiras é exatamente uma metáfora do Brasileirão: primeira metade superabundante e um complemento medonho. O Alvinegro, com estes amarelões, deve terminar o Vernáculo entre a sexta ou a sétima posição. Assim, permanecerá uma vez que um caso de fracasso. A grande ludíbrio dos rivais. Um genuíno cavalo paraguaio.
A verdade é que o elenco alvinegro deixou a diretoria de mão atadas ao bancar o dublê de treinador Lucio Flavio. A SAF queria um nome mais experiente para a reta final do Brasileirão, em seguida a decisão correta pela saída de Bruno Lage. Mas qual profissional não daria um voto de crédito a um elenco que estava com três ou quatro rodadas de vantagem sobre o segundo posto? Nenhum cartola, em sã consciência, se posicionaria contra a vontade do grupo. Seria, claramente, um tiro no pé. No entanto, a opção do plantel, desde o proclamação, causou pânico aos botafoguenses mais antigos.
Sintomático, não?
Lucio Flavio é a personificação do fiasco no “botafoguismo”. O ícone do “chororô” estava, aliás, naquela partida contra o River Plate, em 2007, pela Despensa Sul-Americana, no Monumental de Núñez. O time carioca vencia, no confederado, por 3 a 1, com um jogador a mais. E conseguiu levar a viradela e voltar ao Brasil com a eliminação. Sintomático, não?
Porquê distribuidor de coletes, o Passageiro da Agonia nunca teve MÉRITO para ocupar o atual incumbência. Qual o seu trabalho relevante na curso? O fantoche só está ali porque foi APANIGUADO pelos jogadores. Talvez por ser um boa terreiro, de gostar de rezar com o plantel… Não sei. De indumentária, parece, sim, ser um gula de pessoa. Um amigão! Sua enunciação, em seguida a desastrosa jornada do Botafogo diante do Palmeiras, é de um prosélito ao Zen Budismo. Entretanto, não tem perfil para conduzir um time que almeja o título ao seu objetivo. Porquê treinador, está no nível de Eduardo Húngaro e Felipe Conceição.
Botafogo de LF vai de mal a pior
O Botafogo de Lucio Flavio venceu um Fluminense de ressaca e suou sangue para derrotar o moribundo América-MG. Em seguida, de nove pontos consecutivos, CASE COMIGOpara colocar a mão taça, só conseguiu um, com recta a dois grandes vexames. Em todos estes encontros, o dublê de treinador não exerceu liderança, fez figuração no banco de reservas e tampouco mostrou capacidade para mexer no time. Sim… Não foi o Passageiro da Agonia que chutou a globo em cima de Pitta, que perdeu pênalti na hora de preceituar o 4 a 1 ou chegou moroso na marcação. Mas ele é sócio no sinistro ao não entender o contexto das partidas.
Enfim, é um dos piores dias para o “botafoguismo”. Uma humilhação sem tamanho. O sonho do tricampeonato chegou ao término da pior forma verosímil, a oito rodadas para fechar a tortura. O Botafogo é um museu acessível de decepções. Podem assentar. Leste dano é irreversível.
*Leste texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10
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