Ação da Azul (AZUL4) passa longe do ‘bluesky’ na bolsa com liquidação dos investidores | Empresas #ÚltimasNotícias #Brasil

Os papéis encerraram o pregão com desvalorização de 18,2%, cotadas a R$ 4,41, sendo a a maior queda do dia dentro do Ibovespa. Com o movimento, a empresa estende a desvalorização na bolsa, que na última semana já foi de 29%.

Em entrevista ao Valentiao executivo da companhia aérea, John Rodgerson, afirmou que a empresa avança no processo de renegociação com grupo de credores para evitar um pedido de proteção aos credores. Ainda assim, o mercado ampliou a liquidação de papéis desde que a notícia de que estaria com dificuldades de cumprir o vencimentos de suas dívidas veio à tona na última semana. No ano, o papel já recua 71%.

Em outubro de 2023, a Azul fechou um acordo para renegociar a dívida com os arrendadores de aeronaves, cujo pagamento envolvia a emissão de US$ 370,5 milhões de títulos de dívida sem garantia com vencimento em 2030 a um custo de 7,5% e a opção de receber mais US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul, que seriam emitidas a um valor de R$ 36 até 2027. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Azul diz que a notícia publicada pela Bloomberg foi “mal interpretada”.

A companhia também diz manter intensas conversas com arrendadores de aeronaves. Ao Valentiao CEO da Azul destacou que as conversas com os arrendadores acontecem paralelamente às negociações com a Abra (holding da Gol e Avianca) para uma possível fusão envolvendo a concorrente brasileira.