
A AES (AESB3) estaria de saída do Brasil, informa o colunista do O Orbe, Lauro Jardim. De concórdia com a notícia, a empresa teria contratado os bancos Itaú e Goldman Sachs para vender os seus ativos.
Ó Tempos de moeda entrou em contato com a AES e aguarda uma resposta. O espaço seguirá descerrado.
A americana AES está no país desde 1997 e aportou cá em meio às privatizações do setor realizadas pelo governo de FHC.
- Mais uma bolada bilionária da Vivo (VIVT3): Entenda uma vez que redução de capital de R$ 1,5 bilhão pode ir parar no bolso dos acionistas da empresa, e se vale a pena ter as ações para receber uma fatia; É só observar ao Giro do Mercado aquém:
Hoje, a elétrica conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada totalidade de 5,2 GW, sendo 2,7 GW hídrico, 2,2 GW eólico e 0,3 GW solar.
Mercado já esperava
Em rápida conversa com o Tempos de moedao gestor da RPS Capital, Gustavo Henrique Fabricio, diz que o mercado já esperava o movimento. A questão é saber o preço e qual empresa teria o ‘cacique’ para comprar a companhia.
“Ativos têm concessões importantes vencendo em 6 anos”, recorda.
Os ativos hídricos da AES Brasil têm sua licença expirando em 2031/2, e a possibilidade de sua renovação ainda precisa ser regulamentada.
Sobre os ativos em construção, o gestor diz que o mercado de renováveis conta com excesso de projetos. “Não sei se mercado gosta muito (dos projetos)”, discorre.
A AES possui uma extensa lista de projetos em construção — entre eles os complexos eólicos Tucano (322 MW) e Cajuína 2 (370 MW) e o parque solar AGV VII (33 MW) — que poderão somar até 4,0 GW de capacidade instalada ao seu portfólio.
No terceiro trimestre de 2023, a empresa lucrou R$ 102,6 milhões, subida de 21,3% e supra do esperado pelo consenso do mercado reunido pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 70 milhões.
Na bolsa, a AES vale R$ 6,08 bilhões. Nos últimos cinco anos, a ação acumula queda de 31%.