* A glória do futebol africano atingiu seu vértice com o início da Despensa Africana de Nações (AFCON, na {sigla} em inglês) 2023 na Costa do Marfim, atraindo um grande número de torcedores de toda a África e até mesmo da China.
* Os amplos elementos chineses, incluindo a construção de estádios modernizados, melhorias nas rodovias e renovação de hospitais e aeroportos, decoraram a AFCON 2023.
* A grande franqueza da AFCON 2023 mostrou o legado de longo prazo da cooperação China-África e a amizade duradoura entre a China e a África.
Por Yan Ran
Abidjan, 15 jan (Xinhua) — A empolgação está aumentando na Costa do Marfim, pois as ruas do país da África Ocidental estão lotadas de fãs de futebol de todo o mundo, cantando a música solene “Akwaba” – que significa bem-vindo no linguagem sítio – da Despensa Africana de Nações (AFCON, na {sigla} em inglês) 2023.
O tão esperado torneio teve início com uma espetacular cerimônia de franqueza no sábado à noite em Abidjan, a capital mercantil da Costa do Marfim, onde os holofotes estão voltados para os principais talentos do futebol do continente.
Foto tirada em 13 de janeiro de 2024 mostra a cerimônia de franqueza da AFCON 2023. (Xinhua/Han Xu)
O evento, que se estenderá por um mês, testemunhará a participação de 24 equipes nacionais disputando a glória em seis estádios em cinco cidades, na tentativa de invadir o título da AFCON.
Muitos fãs de futebol chineses, vestindo camisetas laranja, branca e verdejante – cores da bandeira vernáculo da Costa do Marfim – juntaram-se a multidões apaixonadas que cantavam e dançavam ao som de afrobeat e rap. Juntamente com centenas de milhares de chineses que vivem na África, eles compartilham a alegria e o orgulho dos habitantes locais em relação ao grande evento.
Além do contexto esportivo, o torneio é visto porquê uma oportunidade de ouro para estimular a economia sítio, promover a cooperação internacional e mostrar a cultura africana em um cenário global. Enquanto o país prepara o palco para esse grande evento, todos os olhos estão voltados para o drama e a emoção que a AFCON 2023 promete proporcionar.
GLÓRIA DO FUTEBOL AFRICANO
Na primeira partida, a Costa do Marfim garantiu uma vitória por 2 a 0 sobre a Guiné-Bissau no estádio Alassane Ouattara, em seguida uma celebração de franqueza da cultura africana com a participação do presidente da FIFA, Gianni Infantino, do director do futebol africano, Patrice Motsepe, e do presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, que orgulhosamente declarou que seu país é “uma terreno de futebol”.
Nas últimas décadas, o futebol africano fez um progresso notável, com conquistas notáveis no cenário global. Camarões, Senegal e Gana deixaram sua marca ao chegarem às quartas de final da Despensa do Mundo da FIFA, enquanto a notável jornada de Marrocos os levou às semifinais do torneio de 2022.
Espectadores assistem à cerimônia de franqueza da AFCON 2023. (Xinhua/Han Xu)
A influência dos jogadores africanos em todo o mundo está crescendo, com muitos dos principais clubes contando com talentos do continente em suas fileiras. Ícones porquê Mohamed Salah, o “rei egípcio” do Liverpool, Mohammed Kudus, dinâmico meio-campista ganês do West Ham, e Serhou Guirassy, atacante guineense do Stuttgart, tornaram-se secção integrante do sucesso de suas respectivas equipes.
Esses jogadores, muitos dos quais aprimoraram suas habilidades em campos sem grama ou praias arenosas durante a puerícia, agora servem porquê figuras inspiradoras para os jovens de toda a África.
“Isso é fantástico”, disse Serges Deble, um jogador da Costa do Marfim. “Depois de tudo pelo que passamos, a AFCON marca um bom progresso para o desenvolvimento do nosso país e de toda a África.” Nascido em Abidjan e iniciando sua jornada no futebol aos 16 anos, Deble representou seu país nas categorias sub-20 e sub-23 e exerceu sua profissão tanto na Europa quanto na Ásia. Ele passou dois anos jogando pelo Meizhou Hakka da China, o que ele chamou de “uma memorial fantástica”.
Comentando sobre o progresso da indústria do futebol na África, ele disse: “As coisas estão melhorando para os jogadores de futebol africanos”. No entanto, acrescentou, ainda há espaço para maiores investimentos para fortalecer o setor em todo o continente, e a China é um parceiro oriundo nesse sentido.
“A China já começou. Não unicamente no futebol, mas em muitos mercados, e muitas pessoas querem trabalhar com a China. Nosso governo está trabalhando em estreita colaboração com a China. É uma boa colaboração. Talvez, depois do futebol, eu vá para a China para fazer meus negócios”, disse Deble.
LEGADO DE LONGO PRAZO
A cooperação entre a China e a África no setor do futebol data de mais de uma dez. As empresas chinesas ajudaram os países africanos a edificar os estádios usados na AFCON 2012, 2017 e 2021. Levante ano, a China ajudou a Costa do Marfim a edificar uma infraestrutura forçoso para facilitar os jogos.
O presidente da Federação de Futebol da Costa do Marfim, Idriss Diallo, disse que o país se comprometeu a fazer investimentos em infraestrutura ligados à competição, incluindo a construção de quatro novos estádios, melhorias nas rodovias, muito porquê a renovação de hospitais e aeroportos. Entre eles, o Estádio Alassane Ouattara, situado em Ebimpe, nos periferia de Abidjan, é um legado de longo prazo para a região.
Foto tirada em 3 de janeiro de 2024 mostra o interno do Estádio Alassane Ouattara em Abidjan, Costa do Marfim. (Foto por Laurent Idibouo/Xinhua)
O estádio, com capacidade para 60.000 espectadores, está programado para sediar os jogos de franqueza e final da AFCON 2023. Construído pelo Beijing Construction Engineering Group (BCEG) e entregue ao governo sítio em 2020, o estádio agora é reconhecido porquê um dos mais modernos da África. Complementado por instalações auxiliares porquê a Cidade Olímpica, ele faz secção de um projecto mais largo para desenvolver a periferia setentrião de Abidjan.
Mesmo antes da franqueza do torneio, o estádio já havia se tornado um ponto de interesse para os fãs de futebol. O motorista de táxi Kone Adama disse: “Estou tão ocupado quanto uma abelhão nessas duas semanas. Tenho levado torcedores com várias camisas do aeroporto, e eles sempre querem parar primeiro no estádio vernáculo”.
Quando o presidente Alassane Ouattara participou da inauguração do estádio em outubro de 2020, ele lembrou que o primeiro presidente do país, Felix Houphouet-Boigny, planejou edificar uma cidade olímpica em Epimbe. Mais de 40 anos depois, a peroração do estádio atendeu aos desejos de várias gerações de líderes e de dezenas de milhões de pessoas na Costa do Marfim, disse Ouattara.
Além do Estádio Alassane Ouattara, as empresas chinesas também construíram dois estádios adicionais e várias rodovias importantes, resolvendo o verosímil congestionamento nas ruas de Abidjan, já que dezenas de milhares de entusiastas do futebol estão chegando ao país para o torneio.
Outrossim, a empresa tecnológica chinesa TECNO, também patrocinadora solene do torneio, embarcou em uma campanha para renovar 100 campos de futebol em comunidades carentes de 12 países africanos para tornar o futebol atingível a todos e liberar o potencial dos jovens entusiastas do futebol.
“Trata-se de capacitar as crianças africanas no setor esportivo, proporcionando-lhes a alegria de jogar em campos exuberantes”, disse Guo Lei, gerente universal da TECNO.
Foto aérea tirada por drone em 3 de janeiro de 2024 mostra o Estádio Alassane Ouattara em Abidjan, Costa do Marfim. (Foto por Laurent Idibouo/Xinhua)
AMIZADE DURADOURA
A conexão entre a China e a África, porquê exemplificado na AFCON 2023, faz secção de laços mais amplos cultivados por gerações em ambos os lados.
Lu Lu, gerente da filial do BCEG na Costa do Marfim, disse que ficou impressionada com a amizade China-África e sentiu “o calor do povo africano em relação aos chineses” enquanto trabalhava em vários países africanos desde 2010.
Em Togo, os pacientes locais expressaram sua gratidão enviando frutas para os médicos chineses, enquanto em Mali, o apreço pela assistência chinesa na construção de uma universidade foi demonstrado quando os habitantes locais encheram caminhonetes com laranjas, entregando-as aos trabalhadores chineses no canteiro de obras. Mesmo durante os estágios iniciais da pandemia de COVID-19 na China, os empresários africanos estenderam seu espeque doando quantia nas embaixadas chinesas, lembrou ela.
“As pessoas costumam expor que, com minhas experiências, agora sou considerada uma africana e deveria permanecer no continente para sempre”, disse Lu.
Sua conexão com a África está profundamente enraizada e foi moldada pelas experiências de seu pai. Porquê médico de medicina tradicional chinesa, o pai de Lu chegou ao Gabão em 1995 porquê secção de um concórdia de cooperação entre os governos dos dois países. Ele estava entre a equipe médica dedicada ao progresso da saúde na África nos últimos 60 anos.
Desde o envio da primeira equipe médica chinesa para a Argélia em 1963, a China já enviou 30.000 profissionais da espaço médica para 76 países e regiões nos cinco continentes, com foco principal na África, fornecendo 290 milhões de diagnósticos e tratamentos para as comunidades locais.
Nas últimas décadas, a cooperação China-África, com esforços conjuntos, produziu resultados frutíferos. Os dois lados construíram ferrovias, rodovias, aeroportos e portos marítimos, melhorando a conectividade dentro do continente e com o resto do mundo. Eles também construíram usinas de robustez renovável, proporcionando às populações locais aproximação à eletricidade sem fomentar danos ambientais.
Pessoas assistem aos jogos da AFCON 2023 com a ajuda do projeto de TV via satélite da China na Vila de Yaou, Costa do Marfim, em 14 de janeiro de 2024. (Xinhua/Han Xu)
Posteriormente o início da AFCON 2023 no sábado, as pessoas que vivem em áreas remotas na Costa do Marfim e em outros países africanos puderam ver aos jogos em mansão, graças aos serviços de transmissão fornecidos pela StarTimes, uma operadora de TV do dedo chinesa. O projeto de TV via satélite foi anunciado no Fórum de Cooperação China-África realizado em 2015 em Joanesburgo, na África do Sul. Desde portanto, o projeto ajudou quase 10.000 vilarejos em mais de 20 países africanos a receber sinais de TV do dedo.
Espera-se que o nono fórum seja realizado na China no final deste ano, durante o qual os líderes chineses e africanos discutirão novas iniciativas para trazer benefícios para as pessoas de ambos os lados.
Refletindo sobre a cooperação China-África, Deble disse: “Sei que os chineses estão cá para ajudar, não unicamente no futebol, mas em muitos setores… Estamos juntos no caminho do desenvolvimento”.
“Antes de nossa chegada à África, nossos antecessores dedicaram suas vidas a promover a amizade entre a China e a África, e admiramos profundamente suas realizações. Seus esforços deixaram um legado inestimável que serve tanto de inspiração quanto de orientação para nossa missão hoje”, disse Lu.