O cantor e compositor não decepcionou. Com grandes clássicos do forró, viajou por toda história das festas juninas com canções de Gonzagão, Jackson do Pandeiro, muito uma vez que abusou do seu repertório.
“A minha música tem relação com a tradição, apesar de eu ter remodelado ela. Modernizo a música de São João. Os arranjos, timbres? Tenho o aval de Gonzaga, quando disse que eu tinha uma ‘orquestra de pife elétrica’,” conclui.
O diretor de arte campinense, Victor Soares, destacou os elementos artísticos da apresentação. “É um show muito visual, com animações e ilustrações com referências ao movimento armorial. É um show muito robusto de noção, de arte? é um espetáculo. Chega a dar um orgulho de tão bom. Alceu representa tanto o pretérito, quanto o horizonte da música popular nordestina”.
Colados na grade, muito em frente ao palco, José Maria, de Plaino Grande, e sua filha Eva Aguiar não perdem um só show de Alceu que aconteça na cidade. Fã de carteirinha do artista pernambucano, Eva disse. “Paladar que tem muitas coisas bonitas. Cada música relaciona a uma coisa da nossa terreno. Minha expectativa cá era saber ele”.
Nos minutos que antecediam o show, a pessoense Beatriz Campos contou que veio exclusivamente para ver o artista. “Tô muito animada! Peguei uma vã, comprei torrinha, tudo para permanecer pertinho dele. Quero tirar muitas fotos e curtir muito. Senhoril Alceu Valença. Não tem chuva que vai atrapalhar.”