O pedido de prisão do procurador do Tribunal Penal Internacional contra líderes do Hamas e de Israel “criou a sentimento incorreta de uma equivalência”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha em um transmitido na noite de segunda-feira (20).
A Alemanha “sempre apoiou” o TPI, afirmou a chancelaria do país, mas destacou que os líderes do Hamas “são responsáveis por um massacre bárbaro em que homens, mulheres e crianças foram assassinados, violados e raptados em Israel, em 7 de outubro, na maneira mais brutal verosímil”.
A enunciação da Alemanha não fez referência à subsequente guerra de Israel em Gaza, que matou mais de 35 milénio pessoas e feriu quase 80 milénio, segundo o Ministério da Saúde do enclave.
“O governo israelense tem o recta e o responsabilidade de proteger e tutorar a sua população contra isto. É evidente que o recta humanitário internacional e todas as suas obrigações se aplicam”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.
A Alemanha se junta a uma série de países ocidentais que se uniram para criticar a decisão do procurador do TPI, Karim Khan, de pedir a prisão do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e de líderes do Hamas – alegando crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou a declarar ter considerado “ultrajante” a tentativa de impor medidas legais contra as autoridades israelenses.
França abre divergência e apoia pedido de prisão
A França, entretanto, decidiu estribar publicamente o pedido da procuradoria do Tribunal Penal Internacional e afirmou ser favorável à “luta contra a impunidade”, segundo o Ministério das Relações Exteriores do país.
A chancelaria francesa ainda reiterou a sua pena contra os “massacres antissemitas” do Hamas em 7 de outubro, e reforçou suas advertências sobre possíveis violações do recta humanitário internacional pela invasão da Fita de Gaza por Israel.
“No que diz saudação a Israel, caberá à Câmara de Pré-julgamento do tribunal sentenciar se emitirá esses mandados, depois de examinar as provas apresentadas pelo promotor”, disse o ministério.
No entanto, se tais mandados forem emitidos, os membros do tribunal, que inclui quase todos os países da União Europeia, poderão permanecer numa posição diplomaticamente difícil.
Segundo os acordos que levaram à geração do TPI, qualquer país-membro é obrigado a paralisar alvos de um procuração de prisão emitido pelo tribunal. O que, na prática, impediria a visitante de Netanyahu as 123 nações signatárias da golpe.
*Com informações da Reuters
Oriente teor foi criado originalmente em inglês.

versão original
Compartilhe: