Setembro 19, 2024
apendicite quase a tirou das Olimpíadas

apendicite quase a tirou das Olimpíadas

Desta vez, passei sete horas deitada no chão do banheiro porque não tinha ninguém para me levar ao hospital. Foi horrível, Stéphanie Balduccini

Como a dor vinha uma vez por mês, a suspeita era que estava relacionada ao seu ciclo menstrual. Em janeiro, fevereiro e março ela não sentiu nada, achou que tinha melhorado. Até que em abril, faltando duas semanas para as seletivas olímpicas, o incômodo voltou com tudo.

“Pensei que finalmente tinha me livrado da dor. Tomei um iogurte e fui malhar. Pouco depois, aquela tortura voltou com tudo. Passei a noite virada no celular, chorando com a minha mãe, porque não queria voltar ao hospital para passar horas lá sem soluções”, relembra Stephanie.

Ela tinha tentado todo tipo de medicamento e nenhum tirava a dor. O médico de sua equipe de natação dos EUA aplicou duas injeções para ajudá-la, o que acalmou o mal estar – mas por pouco tempo.

“Decidi jantar com as minhas amigas, assim eu me distrairia e não estaria sozinha. Lá, eu comecei a ter uma febre tão alta que quase convulsionei. Era a dor, acho que misturada com ataque de pânico”, diz. Uma amiga a levou para o hospital e, quando nem morfina funcionou, os médicos desconfiaram de apendicite.

E o sonho Olímpico?

Com o diagnóstico, foi apresentado a ela duas opções: tentar tratar com antibiótico ou operar. Mas às vésperas das seletivas, ela escolheu a medicação. “Era a única opção para nadar a seletiva. Eu estava muito confiante, alcançando marcas inéditas na minha carreira. Estava no ponto que sempre quis”, diz.

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *