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Ainda internada, defendia a busca da beleza mesmo nos piores cenários, escrevia poemas e vislumbrava saraus. Explicitava: havia um futuro para ser planejado, uma nova história para traçar.
Deixou o hospital pensando na vida que teria pela frente. Se não tinha mais um braço, paciência, aprenderia a viver se adaptando à nova condição. “Vou ser aluna de novo”, dizia. E não tardou para que colocasse no papel uma das ideias que teve ainda internada no centro de tratamento intensivo.
O que aconteceu consigo inspirou o livro “O Braço Mágico”, que acaba de chegar aos leitores pela Estrela Cultural com ilustrações de Fernando Zenshô. É uma espécie de resposta literária de Roseana ao que viveu nesses últimos meses. Também um afago a seus netos, Luís e Gabi.
Na história, o leitor é apresentado a uma avó poeta dona de um braço invisível e mágico, capaz de alcançar o horizonte e de mergulhar no oceano para fazer cafuné em cavalos-marinhos. Um artifício precioso, também pode usado para acarinhar e levar alegria a qualquer criança que esteja triste.
Nem sempre essa avó foi assim. Um acidente provocou a perda também na ficção. O dano só não foi maior graças aos médicos e bombeiros que lhe salvaram, auxiliados por “aranhas douradas, ajudantes de fadas cuidadosas e magos formidáveis”. Todos se juntaram à família na hora do socorro.
Dois dos agradecimentos do livro chamam a atenção. Um deles é para Eduardo, “o primeiro anjo”, maratonista que acudiu Roseana enquanto ela era atacada pelos cães.
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