
O vice -adjunto federal Ely Santos, dos republicanos de São Paulo, apresentou o projeto de lei 883/2025, cujo objetivo é estabelecer regras claras para a referência dos passageiros em classes mais baixas em vôos comerciais no Brasil.
A proposta reflete uma preocupação com a proteção dos direitos do consumidor no setor aéreo e busca garantir compensações financeiras automáticas, além de impor severas sanções às companhias aéreas que não atendem aos padrões estabelecidos.
Segundo Ely Santos, a proposta proíbe a recuperação de passageiros sem o consentimento prévio. Se ocorrer uma mudança de classe, a companhia aérea deve oferecer um voo na mesma classe dentro de quatro horas ou compensar o passageiro em 100% do ingresso para voos nacionais e 200% para voos internacionais.
Além disso, as empresas devem fornecer assistência material, incluindo alimentos, transporte e acomodação, de acordo com os regulamentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A proposta não para por aí e estabelece multas de até R $ 50.000 por infrações, além da possibilidade de suspensão da licença operacional para empresas que recentemente. Se o passageiro optar por rejeitar o registro, ele deve ser completamente reembolsado.
O deputado destacou um caso específico que chamou a atenção do público: a experiência da atriz Ingrid Guimarães, que informou para ser transferida para uma classe baixa sem seu consentimento durante um voo internacional. Segundo Santos, essa situação exemplifica a urgência do regulamento que protege os passageiros, uma vez que a ausência de regras claras deixa espaço para abuso.
“Essa prática causa distúrbios e danos aos passageiros que geralmente não têm meios para reivindicar seus direitos. O projeto procura garantir transparência, respeito e justiça no setor aéreo ”O parlamentar diz. Além disso, ela ressalta que o objetivo é fortalecer as relações do consumidor, impedindo os abusos que afetam milhares de passageiros anualmente.
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