Ar-condicionado portátil, inverter, de janela? Uma vez que escolher o aparelho mais econômico. Veja dicas

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Dispêndio do aparelho x economia a longo prazo

De conformidade com Ronaldo Almeida, porta-voz da Light, o primeiro passo na escolha de um aparelho de ar-condicionado é verificar o selo de eficiência energética.

— Quanto mais próximo do A, melhor para a eficiência energética. Geralmente o selo A é um pouco mais dispendioso, por ter mais tecnologia embarcada, mas acaba economizando mais vigor — explica.

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O perito diz que o consumidor deve confrontar o dispêndio do aparelho com a economia de vigor a longo prazo. Em média, considerando uma mansão com quatro pessoas e dois quartos, o ar-condicionado representa 50% do consumo de vigor no mês, se usado oito horas ao dia.

— Por mais que modelos uma vez que o split envolvam um dispêndio inicial maior, com o tempo você percebe uma economia maior no consumo de vigor — comenta.

Espargido uma vez que um aparelho mais econômico e soturno, o dividir tem duas partes separadas, uma que fica dentro de mansão (o evaporador) e outra fora (condensador). Ainda que seja muito procurado, esse padrão demanda gasto maior com instalação, além de custar mais que outras opções.

O split custa entre R$ 1.400 e R$ 2.400, variando de conformidade com a potência. Os aparelhos de 9.000 BTUs, por exemplo, são mais baratos que os de 20.000 BTUs. Os modelos com a tecnologia inverter são os mais caros. Os preços também podem mudar de conformidade com a marca e com a classificação Procel (selo de eficiência energética).

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Em termos de economia de vigor, Almeida explica que o split é o mais eficiente, principalmente se for um padrão com a tecnologia inverterque pode poupar até 60% de vigor. Por isso, ele recomenda comprar modelos mais novos, mesmo sendo um pouco mais caros.

— Supondo que você tenha um ar de janela de 10.000 BTUs e o utiliza por 30 dias no mês, 8 horas por dia, seu gasto na conta de luz será de mais ou menos R$ 100. Em um padrão inverter novo, a redução de consumo pode ser de 60% a 70%. Considerando que um ar-condicionado split inverter de 9.000 btus custa entre R$ 1.500 e R$ 2.000, com a economia de 70%, esse valor estaria pago em 21 meses. Ou seja, em 21 meses o valor que você pagou pelo ar estaria devolvido em forma de economia de vigor — afirma, mas sem considerar no operação o valor da instalação.

A instalação de um padrão split requer um técnico e custa entre R$ 600 e R$ 1.000. Almeida acrescenta que algumas casas ou apartamentos mais antigos têm uma estrutura que pode necessitar de obras, ou até impossibilitar o uso desse tipo de aparelho.

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— Se você morar em apartamento alugado e fizer uma obra para colocar o split, pode ser que o locador não queira o buraco e exija uma obra para tampar, quando você transpor do lugar — explica.

Ar-condicionado de janela

O padrão mais tradicional, que pode ser instalado em janelas ou cavidades na parede, ainda é uma opção melhor em muitos casos.

Varia entre R$ 1.200 e R$ 1.800, sendo que os mais baratos costumam ter a potência de 7.500 BTUs, enquanto os mais caros têm 10.000 BTUs.

A instalação é um ponto em que o ar de janela pode ser mais econômico, caso a residência já tenha uma cavidade na parede para o aparelho. Em alguns casos, quando não há o buraco, uma secção da janela fica separada com uma armação específica pra segurar o ar-condicionado.

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— Quando a gente fala sobre ar-condicionado de janela, também é importante, em alguns casos, fazer um giro com um disjuntor específico para o padrão. Assim, caso aconteça uma sobrecarga, o disjuntor vai trabalhar isolando o problema dentro do aparelho, impedindo acidentes uma vez que choques e até incêndios — acrescenta Almeida.

O padrão de janela, que geralmente possui tecnologia mais antigas, acaba consumindo mais vigor, de forma que a longo prazo a economia no preço e na instalação pode não valer a pena.

Ar-condicionado portátil

Muito criticados por não serem tão eficientes em descair a temperatura do envolvente, os aparelhos de ar-condicionado portáteis podem valer a pena por serem de fácil instalação. O padrão já é pronto para ser ligado normalmente na tomada, mas Almeida explica que é necessário prometer que o disjuntor ao qual a tomada está ligada suporte o ar-condicionado e os outros equipamentos ligados ao giro, pra não gerar sobrecarga e riscos para o lugar.

— Antigamente, os aparelhos portáteis não tinham uma boa performance, não gelavam tanto e faziam muito estrondo. Mas hoje você encontra aparelhos portáteis muito bons, que custam um valor um pouco maior, mas você economiza na obra estrutural que teria que fazer em mansão, além do trajo de conseguir carregar ele para vários cômodos — pondera.

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Esse padrão possui os preços mais altos em confrontação com os outros, variando entre R$ 1.800 e R$ 2.900.

Almeida explica que o operação da potência em BTUs é uma lanço fundamental na hora da compra do ar-condicionado. Leva em conta as medidas em metros quadrados do cômodo onde o aparelho vai ser disposto, além da quantidade de janelas e incidência ou não do sol.

Para cada metro quadro são necessários tapume de 600 BTUs (em locais sem a incidência de raios solares) ou 800 BTUs (caso roupão sol no lugar). Outrossim, deve-se somar 600 ou 800 BTUs para cada pessoa no envolvente e mais 600 ou 800 BTUs para cada aparelho que irradia calor (freezer, fogão, televisão, etc).

Uma vez que poupar vigor na vaga de calor

As altas temperaturas trazidas pela onde de calor — decorrente do aquecimento global e de fenômenos uma vez que o El Niño — interferem diretamente no consumo de vigor elétrica e consequentemente aumentam o valor da conta de luz dos consumidores.

O consumo de vigor elétrica está diretamente relacionado com a quantidade de tempo em que o cliente utiliza aparelhos elétricos com determinadas potências. Por exemplo, um ar condicionado que fica ligado por 10 horas ao dia, durante 20 dias, gasta em média 116,8 kWh ao mês, de conformidade com dados da Light.

Alessandra Amaral, economista perito em vigor e consultora do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (GESEL), explica que o ar-condicionado é um dos aparelhos eletrodomésticos que mais consomem vigor, junto com o chuveiro elétrico, de conformidade com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

— O número de ares-condicionados instalados em domicílios no Brasil aumentou de 16% para 22%, com um propagação de 37,5% entre 2005 e 2019. No Rio de Janeiro, a penetração é ainda maior, superior a 50%, pelas temperaturas mais elevadas, os hábitos de consumo e a renda da população lugar. O ar-condicionado é um dos maiores agressores da conta de luz, portanto é importante pensar o seu uso para a economia de vigor — destaca ela.

Dicas para uso do ar-condicionado:

• Mantenha o filtro sempre limpo e o termostato regulado;
• Mantenha portas e janelas muito fechadas;
• Feche as cortinas pra não ter incidência de sol dentro do envolvente;
• Proteja da exposição ao sol a secção externa do ar-condicionado;
• Não bloqueie a grade de ventilação do aparelho;
• Instale o aparelho sempre no basta, já que a tendência é o ar quente subir e o ar indiferente descer;
• Não use em temperatura muito baixa, mantendo sempre entre 20º e 24º;
• Opte por aparelhos mais novos, com tecnologias uma vez que timer e estabilização de temperatura;
• Ao transpor do envolvente, desligue o aparelho.

Outrossim, também é importante identificar outros aparelhos que consomem muita vigor dentro de mansão, uma vez que chuveiro elétrico, ferro de passar roupas, micro-ondas, televisão, fritadeira de arcafeteira e geladeira. A recomendação é, sempre que provável, deixar as tomadas desligadas, porque os aparelhos continuam consumindo vigor, que pode ser pouco, mas faz diferença a longo prazo.