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Argentina pode ter ótima notícia para mercados com MSCI – mas mudança levará tempo

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O governo da Argentina tem falado abertamente sobre a suspensão dos controles de capital este ano, mais um fator que pode levar a uma recuperação nos mercados. Isso tanto por conta das perspectivas macro quanto pelas expectativas de uma possível reclassificação para Mercados Emergentes (EM) pelo provedor de índice MSCI, o que poderia levar a um fluxo adicional de capital do país. Porém, os analistas avaliam que possa levar um tempo para que o país passe de um mercado de fronteira (FM), classificação atual do país, para emergente.

Embora a facilitação dos fluxos de capital seja um passo na direção certa, o Bank of America continua atento às incertezas em torno do momento da reclassificação. Na última vez, o processo de reclassificação para emergentes foi lento, levando 2 anos e meio desde a suspensão dos controles de capital até o anúncio da reclassificação.

O índice MSCI Argentina é atualmente um índice autônomo que segue as regras para Frontier Markets (FM), voltados a mercados ainda mais arriscados.

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Embora as ações argentinas tenham disparado em quase 200% no ano passado, a classificação do país não está vinculada ao desempenho do mercado, mas depende de critérios de acessibilidade do mercado.

O primeiro passo para atingir o status de emergente seria suspender os controles de capital, mas outras questões que poderiam ser abordadas estão relacionadas à infraestrutura de mercado e à estabilidade da estrutura institucional.

Se os controles de capital forem removidos com sucesso no segundo semestre de 2025 (2S25) e a MSCI considerar que o acesso ao mercado na Argentina pode se qualificar para os padrões de emergentes, ela pode abrir uma consulta de mercado para avaliar qualquer possível reclassificação, como fez no passado.

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Nesse cenário, o primeiro anúncio de reclassificação provavelmente seria em junho de 2026, mas o BofA acha que esse prazo pode ser excessivamente otimista. Da última vez, durante a administração de Macri, o processo de consulta de mercado levou 2 anos.

O acordo com o FMI pode ser essencial para a suspensão dos controles de capital. O economista especializado em Argentina do BofA, Sebastian Rondeau, espera que a Argentina chegue a um novo acordo com o FMI até abril de 2025, o que seria essencial para os pagamentos da dívida cambial.

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O economista vê o governo de Javier Milei comprometido com uma maior consolidação fiscal e imagina uma transição gradual para um regime de taxa de câmbio flexível. Os controles de capital devem ser suspensos gradualmente no início do programa, mas o banco central pode acelerá-lo após as eleições de meio de mandato de outubro de 2025.

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O BofA continua positivo em relação às ações argentinas, pois o país reúne a maioria dos catalisadores na região (desinflação, potencial acordo com o FMI, redução de risco regulatório, eleições), com maior exposição a bancos e ações de energia.

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