A Arquidiocese de São Paulo afirma que acompanha “com perplexidade” a verosímil orifício de uma CPI (Percentagem Parlamentar de Sindicância) na Câmara Municipal de São Paulo com o padre Júlio Lancellotti uma vez que claro.
Uma vez que mostrou o Quadro, a CPI das ONGs foi protocolada pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) com o pedestal de 24 colegas e deve ser instalada em fevereiro, na volta do recesso do Legislativo paulistano.
“Na qualidade de Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, Padre Júlio exerce o importante trabalho de coordenação, pronunciação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e desvelo das pessoas em situação de rua na cidade”, afirma nota da assessoria de notícia do órgão da Igreja Católica.
“Reiteramos a influência de que, em nome da Igreja, continuem a ser realizadas as obras de misericórdia junto aos mais pobres e sofredores da sociedade”, conclui o texto.
A CPI tem uma vez que objeto o trabalho das ONGs que atuam no meio de São Paulo, mormente na região da cracolândia. Nas redes sociais e em entrevistas, no entanto, o vereador Rubinho Nunes deixa simples que o principal claro é o padre, de quem é um crítico.
Tanto é logo que a escolha das duas entidades que estarão no escopo da CPI, Meio Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida uma vez que Bompar, e o coletivo Craco Resiste, seriam as mais próximas da atuação do padre, na leitura do vereador.
A primeira é uma entidade filantrópica ligada à igreja católica da qual o padre Júlio foi mentor, mas hoje não é mais. A segunda atua contra a violência policial na região da cracolândia.
O padre afirma à poste que não faz secção de nenhuma ONG e não tem qualquer envolvimento com projetos que envolvam verba público, e que, por isso, não vê sentido em ser investigado.
“Se eu for chamado a falar, de que ONG vão falar que eu sou? Ou, se me convocarem, estarão convocando a Arquidiocese de São Paulo. A minha ação é da arquidiocese, que não é ONG e não é conveniada com a prefeitura. Não vão encontrar verba público em nenhuma das ações”, afirma.
“O que a Câmara pode fazer é vistoriar verba público. Não existe CPI para vistoriar a igreja”, acrescenta.
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