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A cirurgia em recém-nascidos é geralmente feita com laser e não exige pontos. “É feito em consultório, com anestesia local e laser. O tecido é removido e devolve a mobilidade da língua. O corte, em geral, só acontece quando o procedimento é feito em crianças maiores. E a gente só pede sedação também para crianças maiores de 1 ano.”
Problemas na amamentação podem ser sinal. “A língua presa pode comprometer a amamentação, e daí a gente ter um diagnóstico tão precoce. As mães têm dificuldade na pega, sentem muitas dores, porque o freio lingual alterado impede o movimento natural da língua.”
Antes do desmame, procurar médico é importante. “A gente vê uma normalização de muita dor para amamentar, de que ‘uma hora vai calejar’, e com isso as pessoas protelam para fazer o procedimento ou fazem desmame precoce, investindo em ‘band-aids’ como a chupeta e a mamadeira. Mas há um aumento expressivo de diagnósticos porque hoje a gente tem mais conscientização”, diz a fonoaudióloga.
Odontopediatras são os mais recomendados para a cirurgia. “Os profissionais competentes são os odontopediatras, cirurgiões pediátricos e até um pediatra. Mas a preferência é pelo odonto porque não é uma pessoa que olha só a forma da língua, mas também sua função.”
Pós-operatório é simples, mas problema exige reabilitação. Logo depois do procedimento, se a mãe ainda estiver amamentando, o bebê já é colocado no seio, recebendo apenas medicação por alguns dias, para possíveis desconfortos. Por outro lado, a “língua presa” exige tratamentos após a cirurgia, mesmo que ela seja feita em um recém-nascido. “As alterações de freio podem levar a dificuldades fonoaudiológicas, ortodônticas, digestivas e até desvios posturais, por isso mesmo, muitas vezes, além do fono é necessário um fisioterapeuta”, completa Baldi.
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