O público em Salvador foi calculado pelo grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto. Para aferição, foram feitas medições em três diferentes horários, até identificar o pico de manifestantes. O totalidade contrasta com o número de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro presentes na Avenida Paulista, no dia 25 de fevereiro, que foi de 185 milénio, de tratado com o mesmo grupo de pesquisadores da USP. Nas outras duas últimas manifestações convocadas pela direita, no ato conta a nomeação do ministro Flávio Dino no Supremo Tribunal Federalista (10 de outubro de 2023) e pela memória de Cleriston Pereira, que morreu no presídio da Papuda, em Brasília, investigado por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, o totalidade foi de 5,6 milénio e 13,3 milénio respectivamente.
No ato deste sábado em Salvador, Gleisi Hoffmann citou nominalmente Bolsonaro em seu exposição, afirmando que ele atentou contra a democracia e que deveria ser responsabilizado.
— Nós temos o devido processo lícito para que ele seja o origem das investigações. Isso que a gente quer. Independente de quem for. Se é militar, social, se foi presidente da República, se é deputado, se é parlamentar. Tem que ser responsabilizado e remunerar pelos seus atos, seja a forma que for, inclusive com a restrição da liberdade. Bolsonaro não pode ir para a rua querer a conciliação do Brasil quando ele atentou contra isso e contra a segurança das instituições brasileiras e de toda a política que tínhamos de construção do país — falou a deputada federalista.
Ainda eram esperados no evento o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), mas não há registros da presença deles no lugar. Quem se posicionou ao lado da presidente do PT no palco foi a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Para atrair o público, além dos discursos políticos, o evento em Salvador ainda teve um show da margem Yayá Muxima.