Por EDuardo Betinardi
Gostando ou não, ninguém pode negar que o Big Brother Brasil (BBB) é um verdadeiro meio de audiência, atingindo altos níveis de audiência e pautando-se na divulgação no país durante mais de duas décadas. Enquanto alguns tratam o BBB porquê entretenimento vazio e superficial, outros encontram no programa uma forma de saber melhor o universo em que vivemos. Afirmo cá, sem terror de errar, que a atração da Rede Orbe é indispensável para profissionais que atuam na dimensão de informação. Um “intensivão” gratuito sobre assertividade de fala, poder de narrativa e recepção de discursos.
Ao longo dos meus quase vinte anos de curso, meu grande duelo sempre foi me fazer entender, dentro dos meus mais variados projetos, da maneira mais eficiente provável pelo meu público-alvo. Mais do que saber a mensagem que libido transmitir, preciso compreender a forma porquê minhas palavras, gestos e posturas serão interpretadas pelos meus receptores de oração. É neste ponto que costumamos falhar quando desejamos legar alguma coisa. É aí, também, que o Big Brother Brasil se destaca.
Tradicionalmente, o programa reúne pessoas diversas, com diferentes origens, idades, histórias, opiniões e valores. Quando paramos para seguir a convívio dessas pessoas, com repertório diverso, em um envolvente restrito, temos a oportunidade de observar os múltiplos modos porquê a informação se abre. No Big Brother é provável analisarmos porquê as palavras são interpretadas pelos participantes confinados, muito porquê pelo público que assiste atentamente ao programa.
Já vi, por exemplo, pautas sociais importantes sendo destruídas dentro e fora da mansão por razão de erros de oração e, principalmente, pela falta de uma preocupação com os receptores. Assim porquê os participantes têm perfis variados, fornecidos porquê um recorte social do Brasil, o Big Brother Brasil é observado por milhões de telespectadores em todos os cantos do país. Essa variação oferece uma oportunidade única para que nós, comunicadores, possamos entender porquê as mensagens repassadas pelas pessoas que estão dentro da mansão são recebidas e interpretadas pelo público extrínseco, que contam com diferentes perspectivas.
Outro fator importantíssimo do BBB fica por conta da relevância do opinião imediatamente na informação. Em uma sociedade consideravelmente conectada e que, porquê nunca, consome as mais diversas ferramentas de informação, os acontecimentos dentro do programa são acompanhados em tempo real, gerando repercussões imediatas nas redes sociais e, obviamente, debates acalorados.
Quando analisamos essa interação entre os participantes e o público, mesmo que dentro da mansão o opinião não seja tão direto, aprendendo muito sobre a urgência de adaptarmos nossas mensagens de concordância com as respostas e opiniões do público-alvo. Mais uma prelecção valiosa para os profissionais de informação.
Logicamente, não podemos falar do Big Brother Brasil sem abordarmos a relevância da empatia e do reverência pela variação. Cá, mais uma vez, bato na tecla “entender o receptor de oração”. Ao reunir participantes de diferentes origens e visões de mundo, o programa nos lembra que uma informação eficiente exige um esforço jacente para compreender e respeitar as diferenças individuais. Enfim, a minha taxa pode não ser relevante para você. Para piorar, a maneira porquê eu tento “vendê-la” pode fazer, até mesmo, que seu ranço por ela aumente. É fundamental que os profissionais de informação aprendam porquê ajustar suas mensagens e abordagens de concordância com o público que vai recebê-los, levando em consideração suas necessidades, interesses e valores.
O reality show mais famoso do Brasil nos desafia a compreender, de maneira muito direta, com quem estamos falando. Observar as dinâmicas comunicativas dentro do programa e o impacto que elas causam no público extrínseco oferece uma oportunidade única de estágio. E olhe, são aulas gratuitas!
O Big Brother nos lembra que uma informação eficiente vai além de transmitir informações, exigindo uma compreensão profunda da sociedade e, principalmente, do público-alvo da nossa mensagem. Esse estudo é extremamente útil para trabalhos em todas as áreas da informação, contribuindo para o desenvolvimento de narrativas muito mais assertivas e inclusivas.
*Eduardo Betinardi é jornalista, diretor universal da P+G Notícia Integrada e pesquisador de comportamento em ambientes digitais.
*Foto de capote: João Cotta/Orbe
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Fonte
#bbb24
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