Março 20, 2025
Ben Shelton continua sorrindo, apesar dos recados, no Aberto da Austrália | Ténis
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Com Carlos Alcaraz já eliminado, há outro sorriso a brilhar no Open da Austrália. Ben Shelton está de regresso a uma meia-final de um torneio do Grand Slam, repetindo a presença nesta fase do US Open de 2023.

Em sua primeira visita à Rod Laver Arena, o tenista de 22 anos não estranhou o clima e se manteve invicto na seção da chave masculina onde, no início do torneio, figuravam Taylor Fritz, Daniil Medvedev e Andrey Rublev. E sempre sorrindo, confirmando que está fazendo o que mais gosta.

“Não tenho certeza se era isso que eu esperava quando minha carreira começou. Honestamente, quando criança, depois que parei de jogar futebol, sempre fui um pouco pesado, não gordo, mas simplesmente pesado, carregava muito peso e sempre tive dificuldades físicas. Eu chegava ao final dos encontros e sentia cãibras ou cansaço e não tinha mais energia, demorei para lidar com a fisicalidade de cinco conjuntos”, explicou Shelton, 20.º no ranking mundial.

Dois anos depois de chegar aos quartos-de-final do Open da Austrália, na sua estreia em majores fora dos EUA, Shelton reapareceu entre os oito últimos candidatos com maior maturidade, crucial para superar Lorenzo Sonego (55.º), que se estreou nesta fase de um principal. O italiano nascido em Turim há 29 anos até somou mais vencedores (63 contra 54) e ganhou 67 pontos nas 90 subidas à rede – incluindo um voleio de mergulho, imprimindo tanto efeito na bola que ela voltou para o seu lado da rede após o rebote – mas foi Shelton quem saiu vencedor, 6-4 , 7-5, 4-6 e 7-6 (7/4), em quase quatro horas de jogo.

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“Antes, sentia que tudo tinha de ser perfeito, fazer muitos vencedoresservir muito bem. Ultimamente, principalmente aqui, nem tudo tem sido perfeito. Tive um bom dia de serviço em cinco encontros. Eu tive que compensar todo o resto no meu jogo, acho que estou respondendo ao saque melhor agora do que no passado, estou ganhando de maneiras diferentes”, confirmou o filho do ex-tenista profissional, Bryan Shelton (55º em 1992) que , aos 10 anos, preferia beisebol e futebol americano ao tênis.

Antes de encerrar a coletiva, Shelton mostrou igualmente sua maturidade como pessoa e revelou ter ficado chocado com a forma como os jogadores são entrevistados em quadra. “Não acho que o cara que zombou de Novak foi apenas um evento isolado. Percebi isso em outros, como com o Learner Tien quando ele derrotou Medvedev, onde achei um pouco embaraçoso e desrespeitoso. Alguns comentários que também me foram feitos em entrevistas pós-jogo, como ‘Monfils já tem idade suficiente para ser seu pai; talvez seja seu pai’ ou hoje na quadra ‘Ben, como você se sente sabendo que não importa contra quem você jogue na próxima partida, ninguém vai torcer por você? Quer dizer, pode ser verdade, mas não acho que o comentário seja respeitoso vindo de alguém que nunca conheci antes na vida. Sinto que tem havido muita negatividade e que é algo que precisa mudar”, alertou Shelton.

Nas semifinais, o jovem norte-americano terá pela frente outro italiano, este bem mais conceituado. Jannik Sinner mostrou estar recuperado dos problemas físicos da rodada anterior e acabou com as esperanças do título ficar em casa, ao bater o australiano Alex de Minaur (8º), em menos de duas horas, por 6-3, 6-2 e 6-1. “Em dias como estes, quando você faz o quebrar cedo em cada definiré um pouco mais fácil”, resumiu o líder do ranking.

Mais impressionante em Melbourne tem sido Iga Swiatek. A polonesa chega pela segunda vez às semifinais do Aberto australiano com somente 14 jogos cedidos em cinco rodadas disputadas – melhor, na Era Open, só Maria Sharapova (nove jogos), Monica Seles (12) e Steffi Graf (13). No entanto, as parciais de 6-1, 6-2, em uma hora e meia, com que eliminou Emma Navarro (8ª) são enganosas. Este foi o encontro mais longo de Swiatek no torneio e aquele em que ele cometeu mais erros (20), mas foi o quarto consecutivo em que ele não sofreu nenhum quebrar.

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A inédita presença na final australiana da detentora de cinco majoresserá discutida com Madison Keys ( 14.ª), que está pela sétima vez numa meia-final de um principal e repete o resultado aqui de 2015 (perdeu para Serena Williams) e 2022 (Ashleigh Barty). Casada desde novembro com o ex-tenista e seu treinador, Bjorn Fratangelo, a americana de 29 anos somou sua 12ª vitória neste ano (e décima consecutiva) sobre Elina Svitolina (27ª), por 3-6, 6- 3 e 6-4.

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