Benfica vence e segue podendo ficar isolado na liderança | Crônica de jogo #ÚltimasNotícias #Brasil

O Benfica venceu, neste sábado, no Estádio da Luz, o Vitória de Guimarães por 1 a 0. Um triunfo curto, em um jogo exigente para os “encarnados”, pois os vitorianos jogaram “olho no olho” com os benfiquistas. Mas, no fim, o triunfo deixa as “águias” com a chance de ficarem isoladas no topo da classificação da I Liga se vencerem o jogo que têm em atraso, contra o Nacional.

O Benfica caminha por estes tempos nas nuvens e chegava ao confronto com o Vitória de Guimarães com quatro triunfos seguidos. Goleadas ao FC Porto e Estrela da Amadora, reviravolta empolgante no Mónaco em joga da Liga dos Campeões e vitória sem sobressaltos no regresso ao campeonato, contra o Arouca. Somado a isso, os “encarnados” assistem a um Sporting em queda livre e um FC Porto vivendo momentos de tensão interna.

Mas o Vitória também tinha um bom cartão de visita. Os minhotos já garantiram a classificação para a próxima fase na Liga Conferência e chegavam à Luz após goleada contra o Gil Vicente e o atrativo de, em caso do triunfo, alcançar os rivais do Sp. Braga na tabela. E os vitorianos justificaram os elogios que têm recebido nesta temporada.

Contra um Benfica que entrou cheio de ritmo na partida, os minhotos não se assustaram nem se amedrontaram com a pressão intensa e muito “subida” dos benfiquistas nos momentos iniciais. A equipe de Rui Borges buscava sair para o ataque com a bola controlada e com sempre muita gente na área central do campo, conseguia ir respirando, além de ser capaz de bloquear tanto a construção de jogo dos “encarnados”.

O resultado foi um Benfica praticamente inofensivo nos primeiros momentos da partida e que fez o primeiro chute a gol adversário apenas aos 25′. E foram do Vitória os primeiros lances de algum perigo, com um chute de Kaio César primeiro e uma tentativa de escanteio direto depois.

Mas esse Benfica de Bruno Lage já não começa a tremer tão rápido diante da adversidade como o de Roger Schmidt dos últimos tempos e ainda tem seus artistas muito mais confiantes do que tinha na época decadente do alemão na Luz. Por isso, bastou surgir algum espaço entre linhas no setor mais recuado do Vitória fruto de um corte ruim e um pouco de inspiração para Leandro Barreiro justificar a aposta de Lage diante da punição de Kokçu e Pavlidis assistir Arktürkoglu com este, de primeira, chutando para o 1 a 0, na passagem da primeira meia-hora.

O Vitória sentiu o gol e até o descanso foi o Benfica que esteve “por cima” do jogo e teve as jogadas mais perigosas (Arktürkoglu e Pavlidis).

No segundo tempo, os vimaranenses vieram dispostos a dar luta e durante os primeiros vinte minutos foram incomodando a baliza de Trubin. Uma perda de bola de Florentino em zona proibida quase deu golo para o Vitória, valendo, na ocasião, o corte “extremos” de Otamendi. E, pouco depois, uma jogada bem delineada do Vitória permitiu a Alberto Baio um chute muito perigoso.

Lage já havia feito, então, as primeiras mudanças, colocando Amdouni em campo no lugar de Leandro Barreiro, sem grandes resultados, embora Tomás Araújo tenha iniciado uma jogada de contra-ataque que só não deu gol porque Pavlidis chutou por cima (77′ ) na cara de Bruno Varela. Foi, aliás, o único chute a gol que o Benfica fez nos segundos 45 minutos. Sintomático do que foi o jogo para os benfiquistas.