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A PF, em ofício, narrou que Braga Netto teria atuado para atrapalhar as investigações do inquérito. Para o pedido de prisão, foi argumentado que o ex-ministro representaria risco à ordem pública e ao trâmite processual.
– A prisão do General.
– Há mais de 10 dias o “Inquérito” foi concluído pela PF, indiciando 37 pessoas e encaminhado ao MP.
– Como alguém, hoje, pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?
– Jair Bolsonaro.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 14 de dezembro de 2024
A investigação apontou que o ex-ministro tentou obter informações sobre a delação de Mauro Cid e “controlar” o que seria dito pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro à polícia. Segundo a decisão de Alexandre de Moraes, em um dos depoimentos Cid afirmou que Braga Netto tentou conseguir dados sigilosos de sua delação com o seu pai, o general Mauro César Lourena Cid, através de mensagens por WhatsApp. Para a polícia, isso seria o suficiente para atrapalhar as investigações — justificando, assim, sua prisão.
Esta é a primeira vez que Bolsonaro se pronuncia após a prisão de Braga Netto. A publicação acontece horas após o STF (Supremo Tribunal Federal) mandar prender preventivamente o general.
O ex-ministro segue detido na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro. A prisão preventiva, que não tem prazo para cumprimento, é resultado do inquérito que investiga um plano golpista envolvendo aliados do ex-presidente Bolsonaro.
A defesa de Braga Netto nega que o ex-ministro tenha atrapalhado as investigações. “A defesa se manifestará nos autos após ter plena ciência dos fatos que ensejaram a decisão proferida. Entretanto, com a crença na observância do devido processo legal, teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução as investigações”, narraram os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Venâncio e Francisco de Lima em nota.
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