São Paulo
Em seguida três temporadas de suspense, drama e perseguições, “Bom dia, Verônica” (Netflix) chega à sua última secção. Para festejar o termo da série brasileira de true transgressão, o elenco e criadores se reuniram para um despedida em São Paulo.
O envolvente escolhido foi um terraço no núcleo da capital paulista, decorado com a sugestiva cor vermelha. Foi nesse cenário que Reynaldo Gianecchini celebrou sua atuação porquê o propagandista repreensível Matias Cordeiro e mais uma produção fora do formato folhetim.
“Tenho muitos projetos em mente, mas já sei o que não quero: romance. Não tenho mais saúde para um ano de gravação, 200 capítulos”, disse ele em entrevista ao F5. “Acho que a romance está saturada, os temas são ultrapassados. O público não gosta mais tanto. Mas adoro a rede Orbe.”
O ator afirmou se surpreender com os rumos de seu personagem na 3ª temporada e o define porquê “dodói”. “Ele está fora da zona de conforto, é porquê se ele tivesse tomado um remedinho. Logo tudo o que eu tinha formado antes, já não valia mais.”
Apesar das mudanças, ele ressalta que fabricar nuances em um personagem multíplice é o que o deixa entusiasmado na profissão, já que diz confiar que ninguém é inteiramente bom ou mau. Gianecchini conta que, conforme foi explorando os rumos de Matias, se surpreendeu quando percebeu que, pela primeira vez, ele sentiu verdadeiro afeto por sua filha Ângela, vivida por Klara Castanho.
A juvenil vive em um lar de injúria e, de início, não reconhece a situação em que está inserida. A atriz conta que seu duelo foi não fazer uma personagem chata por querer que o público sinta empatia pela pequena, a quem define porquê gulosice e simples.
“Foi um trabalho muito minucioso. Às vezes, gastamos mais tempo desvendando a história do que em gravação. Quero que o público entenda o peso de ser a vítima sem ela entender que é a vítima. A Ângela foi uma viradela na minha curso porquê atriz”, explica. “Essa série é de validação, é para indicar para alguém que duvida do que você passou.”
O clima entre os atores era de missão cumprida. Maitê Proença e Rodrigo Santoro, novos rostos da novidade leva de episódios, afirmaram ser estranho integrar uma produção que já existe e que tem uma base de expectadores.
Mas fazer personagens que fogem da moral tradicional foi o que mais chamou atenção e racontar com um rosto publicado e também inédito tornou a tarefa mais fácil. “Rodrigo é meu xodozinho”, disse a atriz ao estender a mão ao ator.