Mesmo fora da quota de inundação, o nível do Rio do Sinos – que nesta terça-feira estava aferindo a marca de 4,87metros, 23cm aquém da quota de extravasamento – ainda se apresenta muito saliente no trecho de São Leopoldo com bairros ainda submersos e um grande volume de muita chuva acumulada. Para facilitar neste trabalho, equipes do Serviço Municipal de Chuva e Esgoto de São Leopoldo (Semae) conseguiram colocar em operação duas bombas originais, com vazão de 2,5 milénio litros por segundo, nas Casas de Bombas da João Corrêa e na Vargem.
Com isso, somado às bombas móveis que já estão em funcionamento na cidade, a capacidade instalada de drenagem é superior a 9 milénio litros por segundo, na Vicentina, e ultrapassa os 10 milénio litros por segundo no bairro Vargem. Na região do Santos Dumont, duas bombas móveis seguem operando com vazão superior a 6 milénio litros por segundo. Na Moradia de Bombas Santo Afonso segue inoperante. A unidade é administrada pela prefeitura de Novo Hamburgo. De convénio com a Higra, empresa responsável pela fabricação das bombas móveis, somente nestes dispositivos, já foram drenados mais de 10 bilhões de litros d’chuva dos bairros de São Leopoldo para o Rio dos Sinos.
O sistema de bombas, que ainda não está operando em condições normais, conta ainda com o auxílio 11 bombas, algumas anfíbias e outras flutuantes. Os equipamentos estão em funcionamento nas áreas mais alagadiças do Município auxiliando a chuva escoar para fora dos bairros. Na cidade, as inundações impactaram diretamente tapume de 180 milénio pessoas. A marca histórica da cidade foi no dia 4 de maio quando o Rio do Sinos chegou a 8,20m (enquanto que a quota de inundação na cidade é de 5,10m). A força da chuva extravasou o muro do dique, causando danos graves ao sistema de contenção de cheias. Mais de 100 milénio pessoas seguem fora de moradia e 125 abrigos ainda permanecem ativos acolhendo tapume de 13 milénio pessoas desabrigadas