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Com o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre do ano, o país ficou em segundo lugar num ranking entre 53 nações que já divulgaram o crescimento de suas economias no período, de acordo com a lista elaborada pela empresa de classificação de risco Austin Rating.
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No topo do ranking aparece o Peru, com alta do PIB de 2,4% no segundo trimestre, seguido de Brasil, Arábia Saudita e Noruega, países que também cresceram 1,4% entre abril e junho.
Na sequência, aparece a Irlanda, com expansão de 1,2%, seguida pela Holanda, com crescimento de 1%. O Brasil também ficou à frente de países desenvolvidos, como Espanha e Japão, que cresceram 0,8% no segundo trimestre.
Os Estados Unidos, maior economia do mundo, tiveram expansão de 0,7%, mesmo percentual de crescimento da China. Entre os latino-americanos, depois de Peru e Brasil, o México aparece na 12ª colocação, com expansão de 0,2% no período.

O Brasil ficou acima do crescimento médio dos 53 países do ranking, de 0,5%, e também acima da expansão média do grupo dos Brics, países em desenvolvimento, cujas economias tiveram expansão de 1,1% no segundo trimestre. O grupo reúne tradicionalmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Outras nações, como Arábia Saudita e Irã, estão em processo de adesão.
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De acordo com Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating e responsável pela elaboração do ranking, o resultado do PIB ficou bem acima do esperado. Um grande destaque, segundo ele, foi o setor industrial, com expansão de 1,8% no período. Mas também é preciso reconhecer o vigor de serviços, que teve crescimento de 1%.
— O setor de serviços está muito aquecido pelo mercado de trabalho, que tem recorde de geração de emprego. A taxa de desemprego está na mínima histórica — observa Agostini.
Economia aquecida é sinal positivo, lembra Alex Agostini, mas acaba sendo mais combustível para a possibilidade de um aumento de juros, situação que o Banco Central já vinha colocando na mesa, diz o economista.
Pela ótica da demanda, o consumo do governo veio muito forte, indicando gastos elevados.
- Peru: 2,4%
- BrasilArábia Saudita, Noruega: 1,4%
- Irlanda: 1,2%
- Holanda: 1%
- Indonésia: 0,9%
- Croácia, Espanha, Japão, Sérvia, Tailândia: 0,8%
- China, Chipre, Estados Unidos, Malásia e Lituânia: 0,7%
- Dinamarca e Reino Unido: 0,6%
- Bulgária, Canadá, Filipinas e Polônia: 0,5%
- Cingapura, Eslováquia, Islândia, Hong Kong: 0,4%
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