O Ministério da Lavra e Pecuária (Planta) decidiu suspender a exportação de carnes de aves e seus produtos para 44 países posteriormente a confirmação de um foco da doença de Newcastle (DNC) na cidade de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul.
Segundo o Planta, as regras de suspensão são revisadas diariamente.
A doença de Newcastle é causada pela infecção por vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves de produção mercantil. Além de aves, pode atingir também répteis, mamíferos, e até mesmo seres humanos.
Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006 e em aves de subsistência, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
As suspensões estão relacionadas a espaço ou região com impedimento de certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para todo território pátrio ou até mesmo a restrição a um relâmpago de 50Km do foco identificado.
Para países uma vez que a China, Argentina, Peru e México a suspensão vale para todo Brasil, por enquanto.
Já do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Cazaquistão, Chile, Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Polinésia Francesa, Reino Unificado, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.
Já de um relâmpago de 50 km do foco não podem ser exportados carnes de aves; farinha de aves, penas e peixes para uso na alimento bicho; e produtos cárneos cozidos, termicamente processados, não comestíveis derivados de aves, para países uma vez que Canadá, Coreia do Sul, Israel, Japão, Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Tadjiquistão, Timor Leste.
Produtos submetidos a tratamento térmico uma vez que termoprocessados, cozidos e processados destinados a Argentina, África do Sul, Chile, União Europeia e Uruguai não possuem qualquer limitação e poderão ser normalmente certificados.