13/06/2024 – 9h27
O maior e mais tradicional escritório de advocacia de São Paulo, o Pinho Neto está no núcleo das grandes transações do Brasil corporativo, frequentemente assessorando multinacionais que investem no País. Mas nas conversas que tem tido com seus colegas lá de fora, o CEO do escritório, Fernando Meira, tem ouvido uma resposta incômoda quando pergunta uma vez que os clientes desses escritórios estão vendo o Brasil: “O Brasil não está mais no radar”.
Para o legista, o Brasil tem um potencial enorme — mas continuará sendo “o país do porvir” se não houver um projeto pátrio pactuado entre as elites política e empresarial. “O que o investidor quer é previsibilidade, firmeza e segurança. O que o Brasil oferece é o oposto”, disse Meira ao “Brazil Journal”. “É zero segurança jurídica, com mudança nas regras o tempo todo.”
“Lá fora só se discute lucidez sintético e uma vez que ela vai impactar todo mundo. No Brasil, a gente fica discutindo Bolsonaro e Lula, resultado fiscal, tributação de blusinha,” afirmou o legista. “Há uma sensação de fracasso do País. A gente não consegue dar seriedade para as discussões que precisam ser feitas”, acrescentou.
Leia a entrevista no Jornal Brasil.