Março 18, 2025
BREAKING: Oi nomeia Mateus Bandeira CEO e diz que projecto de RJ sai leste mês

BREAKING: Oi nomeia Mateus Bandeira CEO e diz que projecto de RJ sai leste mês

Continue apos a publicidade

A Oi acaba de anunciar que está trocando seu CEO.

Rodrigo Abreu está dando lugar a Mateus Bandeira, um ex-Secretário de Planejamento do Rio Grande do Sul e ex-CEO da Falconi, e mentor da Oi desde janeiro de 2021.

boopo mateus bandeiraMateus está assumindo o incumbência de forma transitória, oferecido que depois a aprovação do projecto de recuperação judicial da operadora toda a governança da companhia vai mudar, com os credores ficando com a maior segmento do justiça da Oi.

Rodrigo — CEO desde 2020 — sairá da operação, mas continuará no parecer da Oi e adiante das duas agendas prioritárias da empresa: as conversas com os credores e a negociação com a Anatel relacionada à licença de telefonia fixa da Oi.

Continue após a publicidade

Mateus comandará a operação do negócio e as discussões de vendas de ativos. O executivo tem uma ampla bagagem financeira — foi CEO do banco estadual gaúcho, da consultoria Falconi e membro do parecer do Banco Pan — e está no quadro de diversas companhias. Além da Oi, é mentor da Vibra Força, Marcopolo e Intelbrás.

Rodrigo disse ao Brazil Journal que decidiu deixar o comando porque seu procuração venceu agora e “não fazia sentido renová-lo” oferecido que em breve a empresa deve passar por mudanças relevantes de governança.

“Nas discussões do parecer, optamos por invitar o Mateus porque ele já conhece muito muito a companhia, tem participado de todas as discussões, e porque dentro do parecer ele é quem tem a maior experiência executiva,” disse o CEO de saída.

No vestimenta relevante publicado agora há pouco, a Oi também disse que espera que a apresentação do projecto de RJ aconteça ainda leste mês e que ele seja levado às assembleias de credores já em fevereiro.

Continue após a publicidade

A Oi já havia apresentado uma primeira versão do projecto de RJ em meados do ano pretérito. Na idade, o projecto consistia numa injeção de moeda novo de um grupo de credores, que permitiria que ela atravessasse a temporada de redução de custos e venda de ativos, além de quitar um pedaço da dívida antiga.

Os credores que participassem dessa captação teriam uma proteção maior das dívidas antigas, com um desconto menor. Já os credores que não participassem teriam um desconto maior, com segmento significativa da dívida sendo convertida em justiça.

Nos termos da primeira proposta, essa conversão geraria uma diluição de tapume de 80% para os atuais acionistas.

Segundo Rodrigo, o novo projecto deve manter uma estrutura “muito parecida” com a do primeiro, mas com mudanças relacionadas aos valores e percentuais de desconto da dívida — detalhes que ainda estão sendo discutidos com os credores.

Continue após a publicidade

Da dívida líquida de R$ 30 bilhões da Oi, um terço é com bancos locais (Itaú, Banco do Brasil e Caixa, principalmente), um terço com detentores de títulose um terço com agências de fomento à exportação.

Outra prioridade da Oi é a negociação com a Anatel envolvendo sua licença de telefonia fixa.

A gênese dessa discussão é a insustentabilidade do negócio de telefonia fixa dados os termos atuais da licença, que exigem obrigações enormes, incluindo custos altos com a manutenção da rede em todas as regiões do País.

Diante desse cenário, e com a tendência de queda cada vez maior da telefonia fixa, a Oi pediu à Anatel que transformasse sua licença numa autorização, que não carrega nenhuma dessas exigências.

Continue após a publicidade

“O problema é que na estruturação da transmigração de licença para autorização, a Anatel calculou compensações para o Estado pelo termo das obrigações que somam mais de R$ 15 bilhões,” disse Rodrigo.

Continue após a publicidade

Em 2021, a Oi entrou com uma arbitragem contra a Anatel para responder a não-atualização da regulação, que acabou gerando perdas relevantes para a companhia. “O Poder Concedente tem uma vez que obrigação evitar que não haja perdas causadas pela regulação, e isso não foi feito,” disse Rodrigo.

O valor original pedido pela Oi na arbitragem era de R$ 20 bilhões, mas ele foi sendo aumentado ao longo do processo e hoje gira em torno de R$ 50 bilhões.

Com os processos dos dois lados, a Oi, a Anatel e o TCU estão estudando um consonância pelo qual a Oi abriria mão da arbitragem e o Governo abriria mão das compensações para a transmigração de licença para autorização e de algumas dívidas relacionadas à licença.

Continue após a publicidade

Rodrigo disse que espera que leste consonância seja fechado ainda no primeiro trimestre.

A celebração deste consonância abriria espaço para uma redução de custos brutal da Oi na operação de telefonia fixa, tornando os custos da vertical mais condizentes com sua receita.

Para se ter uma teoria, esse negócio chegou a ter uma receita anual de R$ 10 bilhões no auge. No ano pretérito, essa receita já caiu para tapume de R$ 2 bilhões, e leste ano deve desabar ainda mais, oferecido que a receita vem caindo num ritmo de 40% ao ano nos últimos anos.

Ao mesmo tempo, os custos operacionais associados à licença — uma vez que a manutenção da rede, pujança e postes — giram em torno de R$ 2 bi. “Esse é um negócio que tem gerado um consumo de caixa de R$ 1 bi a R$ 2 bi por ano para a Oi, e que cada vez vem aumentando mais,” disse Matheus.

Continue após a publicidade

Uma vez que segmento do processo de recuperação judicial, a Oi também planeja vender sua operação de orquestra larga, a ClientCo, que foi construída do zero desde 2019 e hoje tem mais de 4 milhões de clientes.

Segundo Rodrigo, a venda ainda depende das definições do projecto de RJ, mas a companhia já contratou o BTG e o Citi para sondar o interesse do mercado.

Outro ativo que deve ser vendido é a participação de 31% que a Oi ainda tem na V.tal, a empresa de infraestrutura de orquestra larga hoje controlada pelo BTG.

Posteriormente o projecto de RJ e o consonância com a Anatel, a teoria é que a Oi se torne uma empresa luz de ativos e com foco na prestação de serviços por meio da Oi Soluções, a unidade de negócios que atende clientes corporativos com soluções de telecom e TI e que fatura tapume de R$ 3 bilhões por ano.

Continue após a publicidade



Pedro Arbex

Continue após a publicidade






Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *