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BTG paga R$ 500 milhões pela Órama

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O BTG Pactual acaba de comprar a Órama Investimentos por R$ 500 milhões, mais uma aposta do banco de André Esteves para lucrar graduação no varejo.

A plataforma de investimentos tem 360 milénio clientes e R$ 18 bilhões em ativos sob custódia. Em 2021, o último oferecido público, a companhia faturou perto de R$ 170 milhões.

A compra vem depois da Órama ter tentado captar uma rodada de R$ 300-500 milhões – sem sucesso. A última rodada da empresa foi em 2019, quando ela captou R$ 100 milhões com a SulAmérica a um avaliação de R$ 400 milhões.

Dois anos antes, a Orbe Ventures – o braço de investimento da empresa dos Marítimo – investiu R$ 50 milhões na Órama (pagando segmento em mídia) e ficou com 25% da empresa.

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Ó avaliação da compra do BTG – que foi unicamente 25% superior ao da rodada de 2019 – sugere que a Órama não cresceu muito nos últimos anos, ou que teve dificuldade para levantar recursos num momento de competição acirrada no mercado de plataformas de investimentos.

Marcelo Flora, o sócio responsável pelas plataformas digitais do BTG, disse em nota que a transação vai trazer ganhos de graduação para o banco e ampliar sua base de clientes, “trazendo diluição de custos fixos, ganhos de eficiência, sinergia e produtividade.”

A compra inclui todas as áreas da Órama com exceção do negócio de gestão de fundos, segundo as duas empresas.

Fundada em 2011 por Selmo Nissenbaum, Guilherme Horn, Roberto Rocha e Habib Nascif, a Órama nasceu com foco na distribuição de fundos. Em 2014, passou a repartir também produtos de renda fixa e, em 2018, adicionou os produtos de renda variável e previdência.

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Mais recentemente, a Órama começou a se posicionar uma vez que um parceiro tecnológico de empresas que desejam disponibilizar ofertas de investimentos para seus clientes, uma espécie de ‘Órama as a Service’.

A compra é a segunda do BTG nos últimos 30 dias, depois do banco comprar a Magnetis, uma gestora de fundos que opera uma vez que um ‘robô advisor’. Em março, o banco também comprou o FIS Privatbank, um ‘wealth management’ de Luxemburgo.



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Pedro Arbex



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