Espanha, Alemanha e França planejaram uma missão em que pretendem provar a efetiva capacidade de combate global dos aliados europeus. Vinte e oito caças dos três países, acompanhados de quatro helicópteros e 16 aviões de pedestal, vão dar uma volta ao mundo ao longo de 54 dias, com paradas para exercícios com outras potências militares. Trata-se da operação Pacific Skies, porquê o nome diz, focada na possibilidade de atuar no Oriente.
Em seguida uma graduação no Canadá, o primeiro compromisso é no Alasca, entre os dias 8 e 18 de julho. Ali, será realizado pela US Air Force o treino Arctic Tutelar. Depois, a frota passa pelo Japão para treinamentos de resguardo aérea e no Havaí, onde acontece o treinamento naval RIMPAC, organizado pela US Navy, entre 22 e 30 de julho.
Segmento das aeronaves já terá ido à Austrália, onde ocorre o treinamento Pitch Black, de 22 a 1º de agosto. Posteriormente, haverá uma graduação na Malásia antes da chegada à Índia, onde o treino Tarang Shakti ocorre de 7 a 15 de agosto. Em seguida, há uma paragem nos Emirados Árabes Unidos antes do retorno às bases de origem.
A empreitada vai reunir 12 jatos de ataque Tornado da Alemanha, quatro Rafale da França e 12 caças Eurofighter Typhoon, sendo oito alemães e quatro espanhóis. A França enviará três A330 MRTT, reforçados por mais quatro A330 MRTT operados pelos três países por meio da MMU (Multinational Multirole Tanker Transport Unit). Também voam nove A400M Atlas, sendo dois da Espanha, três da França e quatro da Alemanha. Por termo, quatro helicópteros H145M alemães darão pedestal em partes da missão.
Além dos treinamentos e da prova da capacidade operacional, a operação Pacific Skies também se destaca pelo uso restrito de aeronaves fabricadas na Europa, em um evidente esforço promocional. Além das escalas já previstas, durante a passagem na Austrália, aviões A400M vão até a Novidade Zelândia para demonstrações.
