Lembra que saiu cá na poste, em agosto, que o músico Caetano Veloso havia notificado extrajudicialmente a marca Osklen, acusando-a de “uso não autorizado de imagem e marca em campanha publicitária”?
Pois o caso foi parar na Justiça do Rio de Janeiro. Na última sexta-feira, os advogados de Caetano apresentaram uma ação contra a campanha da novidade coleção Verão 2024, intitulada “Brazilian Soul”, da Osklen, do empresário Oskar Metsavaht.
“Usaram a imagem do responsável e do icônico movimento criado por ele para lançar e impulsionar as vendas de uma coleção de roupas com sua marca e, com isso, obter vantagens indevidas, locupletando-se ilicitamente de forma notoriamente parasitária”, dizem os advogados do artista.
São diversos os pedidos feitos na ação. De rosto, Caetano pede liminar para que a Osklen seja obrigada a retirar de circulação produtos que remetam ao músico e ao Tropicalismo. Da mesma forma, outra liminar serpente a retirada de publicações que relacionem o artista e o movimento à marca de roupas.
Por termo, os advogados solicitam danos morais de R$ 300 milénio, a serem pagos pela Osklen e por Oskar Metsavaht, além de danos materiais da ordem de R$ 1 milhão. O caso está na 29ª Vara Cível da Comarca da Capital.

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