Neste mês devotado à prevenção ao cancro de pele, o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (HDSPR) – Hospital São Roque realiza, neste sábado (2), uma força-tarefa para o atendimento a pacientes com suspeita da doença. A iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), faz secção da Campanha Vernáculo de Conscientização para Sobre o Cancro de Pele: o Dezembro Laranja.
O mutirão é direcionado aos pacientes da Região Metropolitana de Curitiba, que estavam na fileira de espera para avaliação dermatológica. Serão 137 pessoas atendidas pelo do Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhadas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). Elas passarão pela avaliação dos especialistas da unidade hospitalar. Caso haja urgência de biópsias ou outros procedimentos, eles serão agendados no transcurso do mês.
“Mudamos o perfil assistencial da unidade e ampliamos os atendimentos à população. Há dois anos não tínhamos praticamente nenhuma consulta no hospital ofertada aos municípios, nem ambulatório. Os mutirões são uma das estratégias para diminuir as filas de espera para atendimento”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Localizado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, o HDSPR é uma das unidades do Governo do Estado e recebe atualmente mais de 5 milénio pessoas por mês para atendimento nas especialidades de dermatologia, angiologia e hansenologia, com um ambulatório de feridas e serviço de estomatoterapia – espaço que trata feridas agudas e crônicas, fístulas.
MOVIMENTO – Durante o mês, o Hospital de Dermatologia intensifica a Campanha Vernáculo de prevenção de cancro de pele com várias atividades alusivas ao Dezembro Laranja. Além do mutirão, serão realizadas palestras sobre o tema nas salas de espera, exibidos vídeos educativos e distribuição de folders.
De conciliação com a diretora-geral da unidade, Maristela Zanella, a iniciativa tem uma vez que objetivo atender pessoas que possuam qualquer tipo de lesão na pele, uma vez que manchas, sinais com deformidades, prurido persistente, sangramentos, feridas e cicatrizes que não fecham por mais de quatro semanas.
“Em seguida a lanço de triagem realizada pela equipe de dermatologia, se houver alguma indicação de cancro, esse usuário será guiado para comitiva e tratamento cirúrgico, principal via terapia para combate ao tumor cutâneo. Queremos invocar a atenção da população para os cuidados com a doença, principalmente nesta idade do ano”, ressalta.
CÂNCER DE PELE – Segundo estimativas do Instituto Vernáculo de Cancro (Inca) para o ano de 2023, estima-se 610 novos casos, sendo 290 no sexo masculino e 320 no sexo feminino. O cancro de pele é uma modificação das células que se multiplicam de forma irregular. Existem dois tipos: o não melanoma, mais frequente na população, que pode se desenvolver nas células basais (na estrato mais profunda da epiderme, chamado de carcinoma basocelular), ou nas células mais superiores da pele (chamado de carcinoma espinocelular).