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Pablo Marçal, um coach de vida que atrapalhou os debates para prefeito em São Paulo ao fazer dos insultos sua marca registrada de campanha, viu seus números nas pesquisas aumentarem em duas semanas e está empatado estatisticamente em primeiro lugar com o deputado Guilherme Boulos e o atual prefeito, Ricardo Nunes.
Segundo o Datafolha, renomado instituto de pesquisas eleitorais, Boulos lidera com 23%, seguido por Marçal com 21% e Nunes com 19%.
Impulsionado por um grande número de seguidores nas redes sociais, o Sr. Marçal ganhou notoriedade devido ao seu comportamento grosseiro em debates — usando linguagem chula, fazendo acusações infundadas e buscando ativamente criar o caos no palco.
O Sr. Marçal tem sido tão desagradável que três candidatos faltaram a um debate de segunda-feira para evitar seu vitríolo, uma estratégia que carrega riscos ao deixar seus ataques sem controle. Mas, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo pesquisador Quaest, o engajamento do Sr. Marçal nas mídias sociais foi massivamente reduzido sem oponentes para enfrentar de igual para igual.
As controvérsias em torno do Sr. Marçal vão além de suas táticas de debate. A polícia está investigando membros de seu partido por supostamente trocar carros de luxo por cocaína.
Enquanto isso, a Polícia Federal vai investigar as acusações infundadas que ele fez contra o deputado federal de esquerda Guilherme Boulos, a quem ele chamou de “o maior cheirador de cocaína de São Paulo” durante um debate televisionado.
O próprio passado criminoso do Sr. Marçal também ressurgiu. Em 2010, ele foi preso como parte de uma investigação sobre uma quadrilha criminosa que invadiu contas bancárias online. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses em um regime de prisão “semi-aberto” — pelo qual os presos podem sair da prisão para trabalhar durante o dia — mas o caso foi arquivado após atingir o estatuto de limitações.
Ainda não se sabe se o Sr. Marçal conseguirá manter seu ímpeto, mas sua presença representa uma ameaça significativa ao Sr. Nunes, que é relativamente desconhecido apesar de ser o titular. Um político discreto, ele foi eleito vice-prefeito de São Paulo em 2020 e assumiu o cargo em 2021 após a morte de seu antecessor, Bruno Covas.
O Sr. Nunes foi apoiado sem entusiasmo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que escolheu a dedo o companheiro de chapa do prefeito. Mas o Sr. Marçal é muito mais popular entre os apoiadores do ex-presidente de extrema direita.
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